Padeiro desaparece 10 dias antes de ser julgado por participação em homicídio
Vivaldo Pereira de Alencar e o filho, Willian Vivian Martins de Alencar, serão julgados no próximo dia 25
O padeiro Vivaldo Pereira de Alencar, de 61 anos, réu por participar junto com o filho da morte de Lucas Assis de Oliveira, em fevereiro de 2020, no Residencial da Homex, no Bairro Centro-Oeste, em Campo Grande, está desaparecido desde a madrugada de ontem (15).
RESUMO
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Vivaldo Pereira de Alencar, um padeiro de 61 anos, está desaparecido desde a madrugada do dia 15, após sair para caminhar. Ele é réu em um caso de homicídio relacionado à morte de Lucas Assis de Oliveira em fevereiro de 2020. A família registrou um boletim de ocorrência e afirma que Vivaldo não desapareceu por causa do julgamento marcado para o dia 25 de outubro, mas sim porque estava sem seu remédio psiquiátrico. O crime pelo qual ele e seu filho são acusados ocorreu após uma discussão sobre som alto, resultando na morte de Lucas e em ferimentos a outra pessoa. O revólver utilizado no crime foi entregue à polícia, e a família pede informações sobre o paradeiro de Vivaldo.
Conforme boletim de ocorrência, registrado pela família por desaparecimento, Vivaldo informou que iria caminhar por volta das 3h30. A esposa disse que ia junto e foi se arrumar. Neste meio tempo, o idoso saiu sozinho sem levar nada e não voltou mais, deixando a chave no portão.
Indagada se Vivaldo teria desaparecido em razão do julgamento, agendado para o dia 25 de outubro, a família disse que não. “Estava sem o remédio psiquiátrico dele. Havia acabado”, disse a sobrinha, Sandy Alencar Francisco. Quem tiver informação sobre o paradeiro de Vivaldo pode entrar em contato pelos telefones 67 99284-4849 - 67 99204-0684.
Caso - Tanto Vivaldo quanto o filho, Willian Vivian Martins de Alencar, de 34 anos, foram denunciados pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por homicídio de Lucas Assis de Oliveira e tentativa de homicídio de Douglas Henrique Sarate Luz, atingido de raspão. O crime ocorreu por volta das 7h do dia 16 de fevereiro de 2020, na Rua Itapevi.
À época, a confusão começou por causa de som alto. Na ocasião dos fatos, o advogado de Willian disse que o seu cliente atirou para defender o pai que foi agredido e ficou ensanguentado. O revólver calibre 38 usado no crime com quatro munições deflagradas foi entregue à Polícia Civil. Lucas chegou a ser socorrido para uma unidade de saúde, mas não resistiu.
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