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Capital

Padrasto é preso por estupro seis anos após denúncia de adolescente

Antonio Marques e Leandro Abreu | 03/06/2016 14:25
O delegado Paulo Sérgio Lauretto durante entrevista sobre o caso do padrasto preso por estuprar enteada por cinco anos seguidos (Foto: Leandro Abreu)
O delegado Paulo Sérgio Lauretto durante entrevista sobre o caso do padrasto preso por estuprar enteada por cinco anos seguidos (Foto: Leandro Abreu)

Um auxiliar de serviços gerais, de 38 anos, morador do Indubrasil, foi preso na manhã desta sexta-feira (3), pelos policiais da DEPCA (Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente), por estupro de vulnerável durante cinco anos seguidos e vai cumprir pena 12 anos e três meses de reclusão. O crime foi cometido contra a enteada entre os anos 2005 a 2010.

A vítima, hoje com 21 anos, foi estuprada e abusada sexualmente dos 10 aos 15 anos de idade, período em que a mãe era casada com o estuprador. Segundo o delegado titular da DEPCA, Paulo Sérgio Lauretto, na época a garota tinha medo de denunciar o padastro, que foi casado durante 15 anos com sua mãe, com quem teve mais dois filhos.

Mesmo sofrendo abuso e sendo estuprada desde 2005, a menina só conseguiu fazer a denúncia em 2010, três meses depois que a mãe se separou do padrasto, quando a vítima já tinha 15 anos de idade.

Segundo o delegado da DEPCA, o padrasto esperava a mulher sair de casa para o trabalho para cometer o crime. Antes de estuprar a menina, conforme Lauretto, o auxiliar de serviços gerais dava refrigerante misturado com cachaça para deixá-la “grogue”.

Paulo Ségio Lauretto informou que o laudo do IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) confirmou que a menina foi estuprada pelo padrasto. O delegado disse ainda que as investigações duraram cinco anos, entre 2010 e 2015. Pelo crime, ele foi condenado a 12 anos e três meses de reclusão.

Com o mandado de prisão decretado desde de novembro do ano passado, somente hoje os policiais conseguiram prender o estuprador na empresa em que ele trabalhava no Bairro Indubrasil, mesmo ele não sendo considerado foragido.

O delegado não divulgou os nomes dos envolvidos para preservar a vítima e a família. O estuprador, depois de passar pelo exame de corpo de delito no IMOL da Capital, será encaminhado ao complexo penitenciário de Campo Grande.

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