Padrasto nega estupro e afirma que tentou socorrer enteada
Fernando Floriano Duarte, 33 anos, preso pela morte da enteada de 2 anos, negou que teve a intenção de matar a criança e que não a estuprou.
Durante sua transferência da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro para a Depca (Delegacia de Atendimento a Criança e ao Adolescente), que ficará responsável pela investigação do caso, apresentou a imprensa sua versão sobre ocorrido.
Fernando, que trabalha como auxiliar de produção em uma fábrica de refrigerantes, contou que limpava o quintal da casa e a criança foi até onde ele estava. Segundo o padrasto, para tirá-la do local ele grudou no pescoço dela e a jogou contra o sofá. “ Ela bateu a cabeça e ficou desmaiada”, relatou.
O acusado afirmou que ainda tentou reanimar a vítima e percebeu que a língua dela estava enrolada dentro da boca. Ele contou entrou em desespero e pediu ajuda para o outro enteado, de 7 anos. Como o garoto não esboçou reação, Fernando disse que deu um soco na boca do menino.
Depois do ocorrido, o acusado saiu da casa e foi cortar o cabelo. Ele disse que estava sob o feito de álcool quando agrediu a criança, e que havia bebido cerveja e vinho naquele dia.
Fernando negou que tenha estuprado a menina, alegou que sempre foi carinhoso com ela.
Depois das agressões, a menina ainda foi socorrida por um vizinho até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida. Lá equipe médica realizou todos os procedimentos de reanimação, mas menina já chegou sem vida.
O velório e o enterro de Ana Luisa será realizado em Bandeirantes, cidade distante 70 quilômetros de Campo Grande.