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Capital

Para polícia, incêndio em caminhão da família de ex-vereador foi premeditado

Caminhão foi incendiado na madrugada desta terça-feira e toras de madeira foram deixadas para interditar rua

Guilherme Henri | 17/10/2017 15:32
Caminhão foi destruído pelo fogo na madrugada de hoje (17) (Foto: Marina Pacheco)
Caminhão foi destruído pelo fogo na madrugada de hoje (17) (Foto: Marina Pacheco)

Toras de madeira que interditavam rua e o relato de dívidas deixadas pelo ex-vereador Alceu Bueno levam a polícia a suspeitar que o incêndio desta madrugada em um caminhão foi premeditado.

O veículo que pertence ao Depósito Bueno estava estacionado na frente da casa de um funcionário e ficou destruído pelo fogo. O atentado aconteceu por volta das 2h, na rua China, na Vila Margarida, em Campo Grande.

De acordo com o delegado que está à frente do caso, Geraldo Marin, da 3ª DP (Delegacia de Polícia) foi solicitada perícia das toras de madeiras usadas para bloquear a rua. “Também questionamos a família do ex-vereador e até o motorista sobre inimigos e dividias. A família nos relatou alguns casos que estão na justiça, mas é cedo para dizer o que foi a motivação”, explica o delegado sobre o início das investigações.

Outro fato que chamou a atenção da polícia, foi que não era rotineiro o caminhão pousar em frente a casa do funcionário, o que pode indicar que o ou os incendiários aguardavam uma oportunidade. “A princípio nada liga o possível crime ao motorista, mas nenhuma hipótese até mesmo a de vandalismo são descartadas”, afirma.

Fogo - O motorista Janio César Oliveira, 38 anos, disse à polícia que, deixou o caminhão no local por volta da 0h e de madrugada ouviu o barulho de uma explosão.

Ao verificar do que se tratava, o motorista viu o caminhão em chamas e acionou o Corpo de Bombeiros. Para apagar o fogo, foram necessários três militares e cerca de 2.500 litros de água.

Assassinato - O corpo do ex-vereador foi encontrado no dia 20 de setembro do ano passado. A vítima teria passado o dia todo na empresa dele e, conforme a família disse à polícia, o empresário e ex-vereador deixou o depósito por volta das 21h30, horário que também foi feito o último contato com ele, por telefone. Ele foi morto por estrangulamento.

No dia 28 de dezembro do mesmo ano, foram presos uma mulher e dois homens suspeitos de terem matado o ex-vereador de Campo Grande.

Eles foram identificados como Katia de Almeida Rocha, 24 anos, namorada de ElpídioCesarMacena do Amaral, 26, e Josian Edson CuandoMacena, 21 anos.

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