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Capital

Para prefeita, morte de jovem no RJ levanta debate sobre segurança pública

Gabriel Mongenont Santana Milhomem Santos, 25 anos, foi assassinado a facada na praia de Copacabana

Por Ana Paula Chuva e Ana Beatriz Rodrigues | 21/11/2023 12:35
Prefeita Adriane Lopes falou com a imprensa quando chegou ao velório nesta manhã (Foto: Paulo Francis)
Prefeita Adriane Lopes falou com a imprensa quando chegou ao velório nesta manhã (Foto: Paulo Francis)

“Quando uma mãe perde um filho, todas perdem”, essa foi a fala da prefeita Adriane Lopes (PP), durante o velório de Gabriel Mongenont Santana Milhomem Santos, 25 anos, na manhã desta terça-feira (21), na Avenida Ernesto Geisel, Bairro Amambai, em Campo Grande. Para a chefe do Executivo municipal, o caso levanta o debate sobre a segurança pública no país.

Adriane chegou ao velório no final da manhã e à imprensa afirmou que Gabriel era um jovem promissor e que o caso é um momento de reflexão para todo o país. O estudante é filho da secretária-adjunta da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) da Capital, Inês Mongenot Santana.

“Eu acompanhei a Inês de perto desde 2017, eu vi o cuidado da mãe com o filho. Era um menino estudioso, um menino genial. É momento de unirmos nossas forças e apoiarmos a Inês. Levantar essa pauta da segurança pública no país”, pontuou a prefeita.

Segundo a chefe do Executivo municipal, a morte do estudante deixa evidente que estamos vivendo em dias de valores invertidos em que “bandidos estão soltos e a sociedade tem que se guardar”, reforçando o alerta para os responsáveis pela segurança pública tanto da Capital quanto no Estado.

“São dias de inversão de valores. Vamos partir dessa fatalidade e alertar a Guarda Civil Metropolitana sobre toda a política de segurança do nosso município e também conversar com o Governo do Estado. É uma realidade do país e precisamos fortalecer as políticas de segurança pública e nos solidarizarmos com a dor dessa mãe”, disse Adriane.

Coroa de flores sendo levada para dentro da capela onde velório acontece (Foto: Paulo Francis)
Coroa de flores sendo levada para dentro da capela onde velório acontece (Foto: Paulo Francis)

Caso – Gabriel foi encontrado morto na madrugada do domingo (19), na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O jovem estava na cidade para assistir o show da cantora norte-americana Taylor Swift. O corpo do estudante estava na areia na esquina da Rua Figueiredo de Magalhães com a Avenida Atlântica.

Um amigo de Gabriel contou à família, que mora em Campo Grande, sobre o fato. O jovem morava em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde fazia faculdade de Engenharia Espacial. Na capital sul-mato-grossense, ele chegou a cursar Medicina pela Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), mas desistiu.

Os suspeitos – Três homens foram presos como suspeitos de latrocínio (roubo seguido de morte). Anderson Henriques Brandão foi reconhecido por testemunhas. Ele já havia sido abordado 56 vezes por agentes do programa Segurança Presente de Copacabana e tem passagem pelos crimes de roubo, homicídio, porte de arma de fogo, lesão corporal, furto e receptação.

Outro suspeito, Jonathan Batista Barbosa foi encontrado pela Polícia Civil, no domingo à tarde, na Praia de Botafogo. Ele já havia sido abordado, anteriormente, dez vezes por agentes e um dia antes do ataque foi pego por furtar 80 barras de chocolate em loja de departamento, mas acabou liberado.

Gabriel estudava Engenharia Aeroespacial em Minas Gerais e estava no Rio para assistir ao show de Taylor Swift.

Gabriel foi morto a facadas em praia do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução | Redes Sociais)
Gabriel foi morto a facadas em praia do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução | Redes Sociais)

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