Peças vindas dos EUA vão compor a cúpula do Aquário do Pantanal
As sete peças de acrílico que irão compor a cúpula do Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, o Aquário do Pantanal, começaram a ser descarregadas na tarde de hoje (26). As últimas peças que fazem o revestimento do principal tanque do Aquário do Pantanal chegaram na noite de ontem (25) no Aeroporto Internacional de Campo Grande a bordo do super cargueiro russo Ilyushian ll-76. As peças foram importadas dos Estados Unidos.
O transporte das peças exigiu uma verdadeira “operação de guerra”, que mobilizou a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Polícia Federal e Receita Federal.
As peças foram fabricadas pela empresa americana, Reyolds Polymer Technology, que fica no estado do Colorado, pesam 12 toneladas e medem 3,93 metros de altura. O "dome room" onde a peças serão encaixadas é composto por duas partes: cilindro e cúpula.
De acordo com o projeto, agora só falta chegar as peças que irão compor a galeria que fica na entrada da obra. As peças devem vir dos Estados Unidos até o Porto de Santos, em São Paulo, e seguir via rodovia até Campo Grande. A previsão é que a obra, em execução na avenida Afonso Pena, fique pronta até dezembro. Conforme último relatório divulgado pelo TCE (Tribunal de Contas Estadual), a obra já está 85% concluída.
O Aquário do Pantanal será o maior de água doce do mundo e terá uma cobertura complexa que vai abrigar 24 tanques para representar os Rios Miranda, Piquiri e Paraguai. O espaço também vai proporcionar pesquisas sobre a fauna pantaneira e tem a pretensão de atrair estudantes e universidades do mundo inteiro, além de 150 mil turistas por ano.
O projeto inclui ainda laboratório, auditório, salas para exposição, praça de alimentação e uma passarela suspensa com aproximadamente 70 metros de extensão. Serão cerca de sete mil animais em exposição, subdivididos em mais de 200 espécies, entre peixes, invertebrados, répteis e mamíferos.
O aquário terá 25 tanques, com destaque para o que levará o nome de rio Paraguai. A estrutura terá 1,3 milhão de litros de água e vai formar um túnel.
A obra congrega tecnologia de diversos países. A estrutura metálica veio da Espanha; o forro e a cobertura de Portugal e a filtragem terá consultoria dos responsáveis pelo Aquário de Valência (Espanha). A construção teve início em 2011. O projeto inclui biblioteca, laboratório, auditório, salas para exposição e praça de alimentação.
Na parte de acrílicos, foram gastos U$ 5 milhões. Atualmente, a obra, executada nos altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande, tem 300 funcionários. A construção teve início em 2011. O projeto inclui biblioteca, laboratório, auditório, salas para exposição e praça de alimentação. Serão cerca de sete mil animais em exposição.
Atrações - Uma das atrações do Aquário do Pantanal será a simulação de uma vista aérea pelos solos pantaneiros e um mergulho no Rio Paraguai. O espetáculo será apreciado de dentro de uma bionave, com formato de semente.
Além disso, um túnel de aproximadamente 70 metros de extensão servirá de passarela para o visitante andar no meio dos aquários, que, além do Rio Paraguai, vão retratar a natureza dos Rios Miranda e Piquiri, com 12,5 mil peixes de 135 espécies.
No museu interativo, telões 3D vão retratar, por exemplo, a evolução do mundo e vão destacar imagens de cerca de sete mil animais, subdivididos em mais de 200 espécies, entre peixes, invertebrados, répteis e mamíferos.
A arquitetura é outro destaque. O saguão, por exemplo, terá formato de semente. A ideia partiu do arquiteto Ruy Ohtake, que abusou de um visual moderno, inspirado, é claro, em características do Pantanal.
Além das belezas naturais, o Aquário vai abrigar uma base de estudos da biodiversidade sul-mato-grossense para difundir mundo afora as riquezas naturais do Estado. O plano é investir em pesquisas, com a expectativa de abrir portas e gerar negócios e renda com novas descobertas científicas.
O espaço também oferecerá ao visitante uma diversificada praça de alimentação, salas de exposições, biblioteca, laboratório e auditório.
Quatro investidores, três brasileiros e um espanhol, estariam de olho na gerência da atração turística. A intenção do governo é cobrar pelo ingresso “preço de cinema”, entre R$ 10 a R$ 20.