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Capital

Pelo direito de ir ao banheiro, homem causa confusão em ônibus

Homem saiu da estação e quando voltou não quis pagar passagem de novo obrigando parada de 20 minutos

Por Alison Silva | 27/09/2023 16:46

No começo da tarde desta quarta-feira (27), passageiro gerou uma confusão e paralisou por 20 minutos o trajeto da linha 051 - Bandeirantes/Shopping após se negar a pagar a passagem de volta ao Peg-Fácil na Avenida Afonso Pena depois de utilizar o banheiro da Praça Ary Coelho, região central de Campo Grande.

O homem que vinha de outro local da cidade se recusou a pagar a passagem de R$ 4,65 para retornar ao ônibus e disse que há um “acordo de cavalheiros” entre eles e os fiscais do Consórcio Guaicurus que trabalham ali para que ele (passageiro) utilize o banheiro da praça e retorne à parada de ônibus sem pagar a passagem, o que não ocorreu nesta tarde, já que os trabalhadores barraram sua entrada no local.

Peg-Fácil na Praça Ary Coelho em frente à Avenida Afonso Pena (Foto: Alex Machado)
Peg-Fácil na Praça Ary Coelho em frente à Avenida Afonso Pena (Foto: Alex Machado)

“Em casos assim, o procedimento é paralisar o ônibus e esperar que a situação se resolva. Caso a situação não seja concluída, cabe aos fiscais chamarem a Guarda Civil Metropolitana, o que aconteceu”, disse um dos fiscais do Peg-Fácil que presenciou a confusão e preferiu não se identificar.

Banheiro público da Praça Ary Coelho utilizado pelos trabalhadores do consórcio  (Foto: Alex Machado)
Banheiro público da Praça Ary Coelho utilizado pelos trabalhadores do consórcio  (Foto: Alex Machado)

Segundo ele, a confusão gerada pelo passageiro foi tão grande, que outras pessoas que estavam à espera de ônibus queriam retirá-lo do veículo. “Muitos passageiros se prontificaram em tirar ele dali, porque ele estava atrapalhando a dinâmica de trabalho e dos outros ônibus”, complementou.

Diante da situação, o homem teria dito ser policial e que voltaria até o Peg-Fácil para resolver a situação. “A gente trabalha aqui e está sujeito a esse tipo de situação a todo momento. Essa não é a primeira vez que isso acontece”, disse outro fiscal que preferiu anonimato.

Após o ocorrido, o diretor-executivo do Consórcio Guaicurus, Robson Strengari, destacou ao Campo Grande News que o correto é que aqueles que queiram utilizar o banheiro da praça paguem a passagem, já que a distância entre os dois pontos é longa. “O passageiro está errado em fazer isso, não tem como saber se ele só irá ao banheiro ou se vai para outros lugares, farmácias da região”, disse o diretor.

Segundo Strengari, o homem pode ter conseguido alguma exceção para utilizar o banheiro da praça, o que neste momento prejudicou outros aparelhos. “Às vezes um ato bonzinho prejudica todo mundo, aquela coisa, você libera uma vez e o passageiro acha que isso é normal, quando não é, questão de bom senso”, finalizou Strengari

O banheiro da Praça Ary Coelho fica cerca de 100 metros distante do local da confusão. O espaço é administrado pela Sectur (Secretaria Municipal de Turismo) por meio do gestor Elvis Targino, responsável pelo espaço desde 2017.

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