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Capital

Pelo Facebook, amiga de Luana fala em fazer justiça com as próprias mãos

Bruno Chaves | 14/09/2013 20:49
Facebook de Natally.
Facebook de Natally.

“Já que a Justiça desse Brasil é tão fraca, pode deixar que a justiça vai ser feita com as próprias mãos”, publicou no Facebook a jovem Natally Gimenez, de 20 anos. A menina, que diz ser amiga de Luana Vieira Gregório, de 15 anos, morta na última quarta-feira (11) na saída da escola, ganhou apoio de muita gente na rede social.

Natally criticou o trabalho da polícia e disse que “o errado será cobrado”. Ela escreveu em sua rede social que é complicado viver em uma sociedade onde quem mata continua solto, mesmo após se apresentar à polícia. “Dá um depoimento de dois minutos falando que agiu em legítima defesa e fica livre”, atacou.

A publicação é desta sexta-feira (13). No mesmo dia, a jovem publicou a foto de Dafni Alves de Lima, 18 anos, envolvidas na briga que acabou na morte de Luana, e escreveu: “Cadê você sua safada? [...] Vou até o inferno para cobrar essa dívida”. Em outras publicações, Natally posta foto da menor de 16 anos, que atacou Luana, e diz que a situação “não vai ficar assim não”.

Nas diversas publicações, Natally ganha apoio popular e incentivo dos usuários da rede social. “Estamos juntos”, “Demorou, vamos que vamos” e “vamos fazer justiça com as próprias mãos”, são algumas das mensagens expostas pelos amigos de Natally.

O caso – Luana se envolveu em uma briga na quarta-feira (11) por causa de um perfume borrifado em sala de aula. Na saída da escola, ela foi esfaqueada por uma jovem de 16 anos. A estudante foi levada à Santa Casa de Campo Grande, mas morreu após duas paradas respiratórias.

Na sexta-feira (13), A garota de 16 anos e Dafni Alves de Lima, 18 anos, envolvidas na briga com Luana, se apresentaram na DPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente). Elas responderão ao crime em liberdade.

Segundo a delegada Regina Márcia Rodrigues de Brito Mota, titular da DPCA, as duas chegaram à delegacia acompanhadas pela advogada Edlávia Gomes.

Elas confessaram a participação na briga. “A menor relatou que viu a amiga brigando (Dafni), quis pegar qualquer coisa no chão para defender a amiga, acabou pegando o canivete que estava com um menino e desferiu o golpe”, afirmou Regina Márcia, após ouvir as meninas.

Como as acusadas se apresentaram espontaneamente, responderão ao crime em liberdade.

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