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Capital

PF fecha duas empresas de segurança privada clandestinas na Capital

Luana Rodrigues | 30/06/2017 16:41

Operação 'Segurança legal', realizada nesta sexta-feira (30) pela Polícia Federal, fechou duas empresas de segurança privada, que atuavam de maneira clandestina em Campo Grande.

Segundo a PF, as empresas SDA Serviços de Asseio e Conservação e Vargas Vigilantes, ofereciam serviços de vigilância patrimonial e segurança privada sem constarem da relação de empresas legalizadas do GESP (Gerenciamento Eletrônico de Segurança Privada) da PF.

Ainda conforme a polícia, ambas já foram alvos de denúncias protocoladas junto a Delesp (Delegacia Especializada no Controle da Segurança Privada), o que levou a equipe da PF a fiscalizá-las.

No banco de dados do GESP, constam 38 empresas de segurança privada legalmente autorizadas pela PF em MS.

Segurança legal – Conforme a PF, a operação Segurança Legal foi executada hoje em todas as unidades da PF no país para fiscalizar serviços de segurança irregular e as empresas que deles façam uso.

Cerca de 500 Policiais federais, nos 27 Estados da Federação, buscaram encerrar definitivamente as atividades de empresas de segurança privada, que atuavam sem a devida autorização. 

De acordo com a polícia, a contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física e patrimônio dos tomadores do serviço, vez que esses seguranças não são checados pela Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.

No Brasil, existem mais de 2,5 mil empresas de segurança privada legalizadas. No entanto, estima-se que o número de companhias clandestinas que atuam no setor seja quase o dobro desse número, causando a chamada “concorrência predatória”.

Além disso, os profissionais – vigilantes – devem realizar o curso de formação de vigilantes em escola autorizada pela Polícia Federal e possuir cadastro na instituição.

Outro fato constatado pelos investigadores, foi o alto número de agentes públicos envolvidos com a segurança privada irregular, na sua maioria policiais ou outros agentes da segurança pública. Chamou atenção o número de mortes de servidores da segurança pública fora de serviço e que, em número considerável, estariam exercendo atividades privadas de segurança privada de forma irregular.

A prática da atividade clandestina de segurança privada configura crime cuja pena é de prisão de três meses a dois anos, também para o tomador de serviço que insista na contratação irregular.

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