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Capital

PF impõe cota de apenas R$ 220 de combustível por viatura e revolta policiais

Limite provoca reclamação de quem está na linha de frente de trabalhos no dia a dia

Aline dos Santos | 28/08/2021 17:50
Viatura da PF em frente a edifício em Campo Grande durante operação. (Foto: Henrique Kawaminami)
Viatura da PF em frente a edifício em Campo Grande durante operação. (Foto: Henrique Kawaminami)

A PF (Polícia Federal) impôs cota mensal de R$ 220 de combustível para as viaturas em Mato Grosso do Sul e o limite provoca reclamação de quem está na linha de frente de trabalhos no dia a dia.

Conforme informações enviadas ao Campo Grande News, as operações, marca registrada do trabalho da PF, exigem diversos levantamentos in loco, com mais de uma visita ao mesmo lugar.

Outro exemplo repassado à reportagem é deslocamento para viagens. Com R$ 220 não é possível, por exemplo, ir e voltar de Campo Grande a Corumbá, que ficam a 419 km de distância.

A rotina de trabalho dos policiais ainda inclui serviços como escolta de autoridades e condução de presos. Na área administrativa, os deslocamentos incluem fiscalização em bancos e empresas de produtos controlados.

De acordo com a Polícia Federal, a cota foi uma mudança adotada “para racionalização do uso de combustível”, descartando que o racionamento seja por falta de recursos.

Neste ano, corte no Orçamento da União atingiu o projeto para construção da nova delegacia da Polícia Federal em Ponta Porã. Na fronteira com Pedro Juan Caballero (Paraguai), a região é marcada pela atuação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que teria mais de 100 “soldados”, e corredor do tráfico de armas e drogas.

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