PM's que prenderam autores de atentado são homenageados
A Polícia Militar homenageou hoje os policiais que trabalharam nas investigações e atuaram na prisão de duas pessoas acusadas de jogar uma granada em frente ao Pelotão da PM no bairro Moreninhas, na noite de 27 de novembro. O artefato não chegou a explodir e foi detonado por volta da meia noite por integrantes da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais). Segundo a PM, as investigações continuam e outras pessoas envolvidas no atentado poderão ser presas nos próximos dias.
A homenagem foi realizada no Comando Geral da Polícia Militar, no Parque dos Poderes. Dezesseis policiais da Cigcoe receberam elogios do alto comando da PM. Doze deles receberam um livro que conta a história da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e os outros quatro, que trabalharam no caso de forma mais direta e permanente, receberam, além do livro, uma farda nova. Também foram homenageados nove PMs da equipe da Agência Central de Inteligência.
“Esse homenagem, esse reconhecimento, é importante na carreira dos policiais, pois soma pontos para a ascensão da carreira”, observou o comandante da Cigcoe, major PM Marcos Paulo Gimenez. Durante a solenidade, foi lido o elogio aos PMS da Cigcoe e aos da Central de Inteligência.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos, disse que se todos os PMs que praticassem atos de heroísmo fossem homenageados, tal honraria aconteceria todos os dias. Ele elogiou a rapidez com que o caso foi solucionado. “Isso ocorreu graças ao trabalho de articulação da inteligência com a ação rápida dos policiais”, ressaltou. Ao final, emocionado, ele disse: “são todos heróis”.
As investigações levaram até aos autores, Roberto Félix Acunha Barboza Ferreira, 20 anos, que foi quem conseguiu a granada, e Luan Ângelo da Silva Negreiros Martins, 18, apontado como a pessoa que lançou a granada. Durante a prisão dos autores na noite de terça-feira (4), Luan disse que a ordem para o atentado partiu de dentro do Presídio de Segurança Máxima, para o pagamento de uma dívida de seu irmão, que está detido após ter matado o pai.
