Não foi o PCC, acredita PM sobre granada jogada em prédio
Não foi uma ação organizada por facção criminosa nem tem relação com os ataques que estão ocorrendo em São Paulo e em Santa Catarina. É o que a Polícia Milita avalia, por enquanto, sobre a granada que foi jogada contra o prédio do Pelotão da corporação, no bairro Moreninhas, em Campo Grande, na noite de ontem.
A principal hipótese levantada, até agora, que se trata de um ato isolado, em retaliação à operação que a PM desenvolveu no bairro, no dia 14 de novembro, quando foram fechadas quatro bocas de fumo e presas oito pessoas.
A informação foi apurada pelo Campo Grande News junto a fontes da área de segurança. O comandante da PM , coronel Carlos Alberto David, não quis comentar o fato e disse que ainda hoje a corporação vai se pronunciar.
Como foi - O artefato foi jogado no local por volta das 20h de ontem. Uma dupla de motocicleta foi vista e é apontada como responsável. A granada foi acionada, mas falhou e não explodiu.
A área foi isolada e a Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) detonou o explosivo, por volta da meia-noite, pois a remoção do material para outro local era muito arriscada.
Quando a granada foi jogada, no local havia apenas um policial . Os outros estavam em ocorrências. O PM que estava no pelotão ouviu um barulho como se alguém tivesse jogado uma pedra em frente ao prédio, e de uma moto acelerando rapidamente. Ao ir à entrada do pelotão, constatou que era uma granada, e acionou os superiores, além de avisar o Corpo Bombeiros, que mantém uma base ao lado do pelotão.