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Capital

Polícia encontra 15 kg de maconha em casa de homem assassinado com 30 tiros

Thiago Anguita era real alvo dos atiradores e foi morto com 30 tiros; vizinho morreu "de graça", diz polícia

Dayene Paz | 21/01/2023 07:39
Rua Naim Dibo, no Coophavila, onde ocorreu o crime. (Foto: Direto das Ruas)
Rua Naim Dibo, no Coophavila, onde ocorreu o crime. (Foto: Direto das Ruas)

A polícia apreendeu mais de 15 quilos de maconha na casa de Thiago Anguita Ferreira, de 35 anos, assassinado com mais de 30 tiros na noite desta sexta-feira (20) no Bairro Coophavila, em Campo Grande. Na ocasião, ele estava bebendo na frente da casa do vizinho Teófilo de Almeida Neto, de 61 anos, que também acabou morto, mas não era o alvo dos atiradores.

O crime ocorreu por volta das 19h40 de ontem. Thiago estava na frente da casa de Teófilo, na Rua Naim Dibo, onde ingeriam bebidas alcoólicas. Foi nesse momento que dois homens chegaram, cada um em uma motocicleta e usando touca ninja, disparando contra as vítimas.

Teófilo foi atingido por três tiros e caiu na frente da casa, onde não resistiu. Já Thiago correu, mas foi perseguido por um dos atiradores e morto com aproximadamente 30 tiros, conforme exame preliminar.

Quando a Polícia Militar chegou no local encontrou o corpo de uma vítima apenas, acreditando que Thiago teria conseguido correr dos autores. Contudo, após a chegada da perícia e Polícia Civil, foi constatado que Thiago foi atingido quando estava nos fundos da casa.

Em diligência na casa de Thiago, que fica quase em frente a de Teófilo, os policiais militares encontraram 15,3 quilos de maconha, droga que foi levada para a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

O delegado que atendeu a ocorrência, Daniel Luz, confirmou que o real alvo dos atiradores era Thiago Anguita. Ele respondia judicialmente por tráfico de drogas e em agosto de 2022 conseguiu liberdade provisória, passando a usar tornozeleira eletrônica.

O pai dele afirmou que os dois filhos de Thiago estavam na casa da frente onde ocorreu o crime. Segundo testemunhas, o filho mais velho, de 6 anos, chegou a ver o corpo do pai. “O senhor que morreu, morreu à toa. O alvo era meu filho, e faz tempo que mexia com coisa errada”, disse ao Campo Grande News.

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