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Capital

Polícia identifica quatro suspeitos de latrocínio, mas todos continuam soltos

Natalia Yahn e Luana Rodrigues | 29/01/2016 11:44
Delegado Reginaldo Salomão pediu a prisão de todos os envolvidos, que continuam soltos. (Foto: Luana Rodrigues)
Delegado Reginaldo Salomão pediu a prisão de todos os envolvidos, que continuam soltos. (Foto: Luana Rodrigues)

Os quatro suspeitos de envolvimento no assassinato de Carlos Guilherme dos Santos Bertoldo, 30 anos, na noite de domingo (24), em Campo Grande, foram identificados pela Polícia Civil, mas continuam soltos.

A Polícia Civil pediu a prisão temporária de um dos envolvidos, William de Jesus Souza, 22 anos. O delegado responsável pelo caso, Reginaldo Salomão, afirmou que o suspeito foi identificado após informações repassadas pelo Ciops-MS (Centro Integrado de Operações de Segurança de Mato Grosso do Sul). Ele, que tem um ferimento no braço esquerdo possivelmente causado por uma faca (Carlos teria reagido), também foi identificado pela esposa da vítima.

Mesmo com a identificação a justiça negou o pedido de prisão temporária e William foi liberado. Porém a mãe do adolescente de 16 anos que teria participado do crime, procurou a polícia e confirmou a identificação dos outros envolvidos. Novamente levado a Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), o suspeito confessou ter participado do latrocínio – roubo seguido de morte.

Ele identificou os outros envolvidos no crime, Wanderson Ricardo de Arruda Silva, 27 anos e de outro homem conhecido como "Bim Bim" (que não teve o nome divulgado pela polícia). Mesmo confessando o crime, William continua solto e os outros envolvidos fugiram. A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de todos os envolvidos e aguardam a decisão judicial.

O delegado informou que os quatro são nordestinos (de Sergipe e Alagoas), não tem passagem pela polícia em Mato Grosso do Sul – onde vivem há pelo menos dois anos – e trabalhavam juntos em um frigorífico de Campo Grande. Apenas o suspeito com apelido de "Bim Bim" morava em Cuiabá (MT) e teria chegado na Capital duas semanas atrás.

William informou a polícia que foi "Bim Bim" que propôs aos demais o roubo de duas caminhonetes de pequeno porte, que seriam levadas para Cuiabá para mudança na placa dos veículos. E depois as mesmas seriam trazidas novamente para Capital, provavelmente para serem vendidas ou mesmo para transporte de drogas.

William confessou ter participado do crime. (Foto: Divulgação)
William confessou ter participado do crime. (Foto: Divulgação)

Caso – A esposa de Carlos Guilherme contou com detalhes a ação dos bandidos no dia em que o marido foi morto. Ela revelou que ele saiu do veículo, entregou as chaves e também a carteira, mas que ela foi mantida no carro por William e Wanderson.

Quando viu que a eposa seria levada a vítima puxou a faca que estava na porta do lado do motorista e feriu William. Foi então que William atirou várias vezes contra Carlos Guilherme, e um dos disparos o teria atingido. Já William, que confessou o crime, nega que tenha tentando levar a esposa da vítima como refém e atirou porque a vítima reagiu.

O crime aconteceu na Avenida Duque de Caxias, esquina com a Rua Capibaribe, próximo ao Aeroporto Internacional, região oeste da Capital. Testemunhas informaram que quatro homens em duas motocicletas pararam próximo ao local, dois passageiros desceram e foram em direção à vítima, que estava em seu veículo Fiat Strada branco, placas de Aquidauana, em um ponto de ônibus.

Os dois homens teriam fugido a pé e a vítima os teria perseguido com uma faca, quando foram feitos quatro disparos. Carlos foi atingido por um dos disparos no peito esquerdo, na altura do coração. A vítima foi socorrida pelo Samu e levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida, onde já chegou sem vida. O caso está sendo investigado pela Derf (Delegacia de Roubos e Furtos).

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