Polícia procura funcionário do “chefão” que teria cedido carro para assassinato
Três foram presos em flagrante nessa madrugada. Polícia ainda procura por mais um integrante do grupo
A Polícia Civil procura por um 4° integrante de grupo que executou a tiros Luiz Felipe da Silva, de 22 anos na tarde de ontem (31) no Bairro Tijuca em Campo Grande. Três pessoas foram presas em flagrante pelo crime durante a madrugada.
O 4° integrante procurado e que já tem a prisão preventiva representada pela Polícia Civil é Marcelo Rodolfo das Neves Oliveira, que seria dono do carro usado para praticar o crime um Fiat Uno, porém o veículo é produto de furto. Marcelo, que é funcionário de Thiago Paixão, está foragido e responderá também por receptação.
Foram presos em flagrante Caio Cesar de Oliveira da Silva, Thiago da Silva Gomes e Fabiano Saraiva. Segundo a polícia, Caio e Fabiano são quem efetuaram os disparos contra a vítima. Thiago, funcionário de Marcelo, era dono da casa onde o veículo foi localizado. Na residência foram apreendidas porções de maconha e cocaína. A policia também já pediu a prisão preventiva deles.
A arma provavelmente utilizada no crime foi encontrada enterrada no quintal da casa da irmã de Caio. Fabiano quando foi encontrado tentou fugir, mas foi capturado em cima do telhado.
Thiago Paixão seria o “Chefão do Bairro”. Ele está preso desde 2018 no Presídio de Segurança Máxima da Capital por tráfico de drogas e comandaria o tráfico na região do Tijuca de dentro da cadeia.
Os presos responderão por receptação, associação criminosa, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, homicídio qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido, tráfico de drogas e homicídio doloso, se o crime é praticado em concurso de duas ou mais pessoas.
Execução- Luiz Felipe foi assassinado com 20 tiros por uma dupla que chegou em um carro e desceram atirando. A vítima estava sentada na varanda da residência, que segundo testemunhas, era alugada por ela para a venda de drogas.
Uma dupla de 15 anos que estava com Luiz Felipe no momento em que foi assassinado, contou à polícia que conseguiram correr e se esconder, no momento em que os assassinos davam um “confere” para ver se a vítima estava morta.
Ainda segundo o relato dos adolescentes, Luiz Felipe estaria comprando drogas de outros fornecedores, o que era proibido pelo Chefão do Bairro. Um dos jovens ainda chegou a relatar que em outro momento já havia sido avisado por Paixão que não era para vender drogas no local e que para matar quem desobedece não custa nem uma caixa de cerveja.