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Capital

Policiais civis farão paralisação de 3 dias por melhorias salariais

Categoria vai suspender atividades por 72 horas, a partir do dia 1º de outubro

Por Gustavo Bonotto | 27/09/2024 21:28
Policiais civis se concentram em frente à delegacia central durante paralisação da categoria por melhoria salarial. (Foto: Juliano Almeida)
Policiais civis se concentram em frente à delegacia central durante paralisação da categoria por melhoria salarial. (Foto: Juliano Almeida)

Os policiais civis de Mato Grosso do Sul decidiram manter o indicativo de greve em assembleia realizada na noite desta sexta-feira (27), em Campo Grande. A categoria reivindica melhorias salariais e escalonamento até 2026.

Conforme o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa, três dias consecutivos de paralisações estão marcados para a próxima semana, com início às 8h de terça-feira (1º).

"Acabamos de encerrar a assembleia e deliberamos para dar a continuidade ao indicativo. Na próxima segunda, darei maiores detalhes sobre as orientações, mas vamos manter sim a suspensão das atividades. Juntos seremos mais fortes", disse Barbosa, em vídeo publicado nas redes sociais.

Os policiais pedem reajuste para que o salário atinja a sexta posição no ranking nacional, aumento do auxílio-alimentação de R$ 400 para R$ 800; implementação do auxílio-saúde equivalente ao dos delegados; hora extra remunerada e adicional de fronteira. Atualmente só os delegados recebem o benefício no valor de R$ 1.500 que serve para auxiliar com despesas como remédios.

Proposta - Na última semana, o Governo do Estado havia encaminhado duas propostas para tentar fechar um acordo com a categoria. A primeira mantém a oferta inicial de incorporar auxílio-alimentação de R$ 400 ao salário, podendo chegar a cerca de R$ 1.200 conforme a posição do policial na carreira.

Para a menor remuneração, haveria, ainda, abono de R$ 130, diante  de descontos previstos na folha de pagamento. Essa iniciativa atenderia cerca de 3.200 pessoas, incluindo aposentados e pensionistas.

A segunda possibilidade seria encurtar a progressão na carreira dos policiais, excluindo a fase inicial, que tem a menor remuneração, hoje em R$ 5,7 mil, o que elevaria o piso dos agentes a R$ 6,3 mil, atendendo cerca de 300 a 400 pessoas.

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