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Capital

Equipes simulam ataque para treinar combate à fuga e tráfico na Supermáxima

Ataque fictício usou veículos e servidores descaracterizados para a mobilização na Gameleira

Por Gustavo Bonotto e Ana Beatriz Rodrigues | 30/04/2024 20:31
Policial penal simula ataque armado na Penitenciária Estadual, a Gameleira. (Foto: Paulo Francis)
Policial penal simula ataque armado na Penitenciária Estadual, a Gameleira. (Foto: Paulo Francis)

Entrega de entorpecentes e fugas são questões crônicas em presídios, sem solução. Para minimizar as ações, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) resolveu treinar equipes com simulações na noite desta terça-feira (30), em Campo Grande. Policiais se deslocaram para a unidade penal Gameleira I, chamada de "Supermáxima" para teste de procedimentos de segurança.

O estabelecimento penal conta com cerca de 500 custodiados e fica na MS-455, conhecida como Estrada da Gameleira, na saída para Sidrolândia. O ataque fictício usou veículos e servidores descaracterizados para a mobilização. Na sequência, uma torre foi "atacada" com disparos de munição real em alvos fixos.

O diretor-presidente do Penitenciária Estadual, Rodrigo Maiorchini, destacou que a iniciativa prevê atuação de forma ágil, inclusive, quando a unidade estiver sobre ataque externo. "Nunca aconteceu aqui, mas no Paraná anos atrás ocorreu. O intuito mesmo é capacitar nossa equipe, para caso haja uma resposta rápida e aplicar uma doutrina de pronta reação".

Ainda segundo o titular, uma nova abordagem está em desenvolvimento para enfrentar situações de risco dentro das instalações prisionais, incluindo mudanças na arquitetura das torres e a instalação de novos dispositivos de segurança. "Tudo isso será feito em colaboração com outras forças de segurança pública, aproveitando a experiência dos profissionais da área. Em especial instrutores que atuam no sistema penitenciário federal.

O instrutor de tiro da Polícia Federal, Gerson Gameiro, disse ao Campo Grande News que a atividade busca capacitar os policiais a atuarem em postos mais sensíveis e importantes das unidades prisionais.

"Qualquer atividade policial deve ser especializada para atender os protocolos específicos para aquele ambiente. Nessa simulação explicamos a segurança do manuseio de armamento em um ambiente confinado, que são as torres e o tiro de posição angulada, para combater eventuais agressores", relatou.

Além da PF, equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e do Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) participaram do treinamento simulado.

O treinamento teve como base protocolos já adotados pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) no Sistema Penitenciário Federal e ainda os conhecimentos do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) no combate ao “domínio de cidades” pelo chamado “Novo Cangaço”, quando organizações criminosas fazem reféns e literalmente tomam conta de pequenos municípios ou parte deles para a prática de roubos cinematográficos.

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