População reclama de buracos na Zahran e apelida de 'cidade dos tatus'
Em apenas 500 metros, no cruzamento com a rua Evereste até a rua Professor Xandinho, é possível contar 17 buracos na avenida Eduardo Elias Zahran, em Campo Grande. Depois das chuvas das últimas semanas, o cenário da Capital voltou a ser o mesmo: uma cidade esburacada e quase impossível de trafegar.
A população reclama e diz que de Cidade Morena deveria ser chamada de "cidade dos tatus", porque só tem buraco. Quem diz isso é a bibliotecária Sônia Regina Pereira, 42, que teve prejuízo de mais de R$ 200, ao cair em um dos inúmeros buracos formados nas ruas da cidade. "Isso é uma vergonha, uma Capital com jeito de interior, aqui só tem buraco, a revolta é grande", alega.
O funcionário do lava-jato localizado em frente a avenida, Joelson Salazar, 19, conta que todos os dias presencia motoristas freando bruscamente. "Tem um buraco enorme aqui escondido. Todo dia eu vejo os motoristas freando rápido e pode causar uma batida, pois quem segue atrás não espera por isso. Vai ter que acontecer uma tragédia para tamparem essas crateras?", questiona.
Quem percorre o trecho pela avenida Zahran é o servidor público Sebastião Araújo, 46. Ele diz que cada dia que passa, a situação piora e os buracos só aumentam. "Esses dias fui desviar de um buraco e quase atingi um motociclista que seguia pela direita, sorte que ele conseguiu se equilibrar. Uma avenida importante como essa não deveria estar assim, toda esburacada", alega.