Praça Ary Coelho será fechada para obras e ponto de ônibus podem mudar
Empresa responsável prevê que revitalização vai demorar entre 6 e 8 meses
A praça Ary Coelho, a mais antiga de Campo Grande, vai ser fechada por tapumes a partir da próxima semana, para a obra de revitalização, orçada em R$ 2,1 milhões. Em razão das intervenções que serão feitas no local, os pontos de ônibus localizados no entorno da praça devem sofrer alterações.
De acordo com a informação da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) devem ocorrer mudanças mínimas, de local de parada dos ônibus, por causa da movimentação de veículos para o transporte do material de construção a ser utilizado nas obras.
Primeiro a empreiteira responsável pela obra vai definir o melhor ponto de descarga e só depois a Agetran fará as alterações necessárias nas paradas de ônibus. Uma das possibilidades é que a entrada e saída de caminhões seja pela rua 15 de Novembro, onde há uma parada de ônibus, que poderá ser deslocada.
A ordem de serviços para a execução da obra foi dada no sábado pelo prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), como parte da agenda de comemoração do aniversário de Campo Grande.
Prazo-O contrato firmado com a Loma Engenharia, vencedora da licitação, prevê prazos de 365 dias para a execução dos trabalhos, mas o proprietário da empresa, o engenheiro Enzo Lemos Junior, prevê o término em prazo menor.
Ele acredita que os trabalhos vão durar entre 6 e 8 meses. Lemos explicou que muitas das intervenções envolvem serviços terceirizados, como, por exemplo, o gradil a ser instalado, que virá pronto de uma empresa de fora do Estado, só para ser instalado.
Enzo explicou, também, que serão várias frentes de trabalho simultâneas, e por isso a execução levará menos tempo que o previsto.
Há uma ressalva, apenas, feita pelo engenheiro: o fator tempo. “Vamos ver como é que vai se comportar o tempo, pois podemos pegar uma época de muitas chuvas”.
Bem diferente- O projeto de revitalização da praça prevê mudanças consideráveis, na 16ª intervenção na praça mais antiga de Campo Grande, onde funcionou o primeiro cemitério local e que foi batizada na década de 1960 com o nome do prefeito da cidade assinado em Cuiabá, então capital de Mato Grosso.
O projeto do arquiteto Paulo Hernandes prevê grades ao redor da praça. Com as grades, vai ser adotado horário de abertura ao público. A praça, hoje ponto de venda de drogas e prostituição, vai ser fechada à noite e abrir pela manhã.
Serão cinco entradas nas esquinas do quadrilátero que circunda a praça e ainda uma voltada à avenida Afonso Pena.
O coreto vai voltar. Ficará, segundo o projeto, sobre os banheiros, hoje desativados. Eles também passarão por reforma.
A área tradicionalmente ocupada pelos aposentados para jogar dama e dominó receberá pintura diferenciada no piso. Na esquina da rua 15 de Novembro com a 13 de maio, o projeto prevê academia ao ar livre.
O chafariz, também está sem uso e se transformou, nos últimos anos, em criatório de mosquitos, vai ser revitalizado, e terá sistema de iluminação e sonorização.
O projeto pode ser visto no endereço
