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Capital

Prefeitura ainda estuda como reativar centro cirúrgico de Hospital da Mulher

Conselho Municipal de Saúde vai realizar uma visita técnica no local; Centro cirúrgico foi pela Vigilância Sanitária do Estado

Yarima Mecchi | 05/12/2016 11:09
Hospital da Mulher teve centro cirúrgico interditado na quinta-feira. (Foto: Marcus Moura)
Hospital da Mulher teve centro cirúrgico interditado na quinta-feira. (Foto: Marcus Moura)

A prefeitura de Campo Grande ainda não sabe quais ações serão tomadas para reativar o centro cirúrgico do Hospital da Mulher, localizado no bairro Moreninhas, conforme declarou o secretário de saúde Ivandro Fonseca. O centro cirúrgico foi interditado na quinta-feira (1) pela Vigilância Sanitária do Estado.

A SES (Secretaria do Estado de Saúde) não detalhou os problemas encontrados no local, mas o Campo Grande News apurou que as condições foram consideradas insalubres para a realização de partos e outros procedimentos.

De acordo com o responsável pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), a equipe técnica da pasta ainda vai se reunir para buscar ações que podem ser feitas para retomar o centro cirúrgico e por enquanto as grávidas estão sendo levadas para outras unidade de saúde de Campo Grande.

"Nossa equipe vai se reunir para buscar solucionar o problema. O Hospital de Mulher é um problema há 10 anos", ressaltou.

O secretário disse que em 2013 realizou uma sindicância apurando irregularidades em várias unidades de saúde, inclusive no Hospital da Mulher. "Escrevemos as unidades que não estavam em conformidade no programa Requalifica do Ministério da Saúde, mas quando deixamos a prefeitura e votamos em 2015 encontrei a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Moreninhas parada e dei prioridade para essa obra. Inclusive, a UPA pode realizar partos", justificou.

Conselho - O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Sebastião Junior, disse que há três meses encaminhou para a Sesau um relatório pedindo ampliação dos serviços oferecidos na unidade.

"Estava servindo mesmo como maternidade e não oferecendo serviços em geral para mulheres, como orientação de planejamento familiar e exames com especialistas além do pré-natal", destacou.

O relatório foi feito com base em uma reunião com o conselho local de saúde do bairro e conforme Sebastião, amanhã será feita uma vistoria técnica para avaliar as condições estruturais da unidade.

Pacientes - Comerciantes próximos a unidade e pacientes não notaram diferença no atendimento da unidade com a interdição do centro cirúrgico. Conforme a grávida de três meses, Karina Gonçalves, de 23 anos, não há aviso da interdição no local.

"Eu tive um sagramento e vim aqui, mas estou fazendo o pré-natal em um posto de saúde. O atendimento foi tranquilo. Eu ainda não sei onde vou fazer meu parto, mas aqui ninguém aviou que não pode mais", declarou.

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