Prefeitura da Capital ficará engessada com 5% de suplementação do orçamento
Avaliação é do secretário de Finanças Pedro Pedrossian Neto que acha o índice muito restrito
O secretário municipal de finanças de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto avaliou que destinar apenas 5% de suplementação para o executivo previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) engessa a execução orçamentária no próximo ano. A Lei Orçamentária Anual (LOA) foi aprovada hoje contendo 330 emendas parlamentares, e estima a receita em R$ 4,3 bilhões no município de Campo Grande para o exercício financeiro de 2020. O montante é 7,3% superior a LOA do ano passado.
"Isso afeta e engessa um pouco a execução orçamentária do município. O Governo do Estado por exemplo, tem 25% de liberdade do orçamento para movimentar. Todos os gestores anteriores, com exceção do Bernal, tinham porcentagem semelhante. Este índice de 5% é a realidade", opinou.
O secretário destaca, no entanto, que R$ 4,3 bilhões de LOA será suficiente. "Este orçamento reflete os quatro anos de gestão do prefeito e é voltado para conclusão de diversos projetos sem perder o caráter social", destaca.
Ele acrescenta ainda que no orçamento as áreas de Saúde, Educação e Assistência Social foram privilegiadas." A Saúde foi privilegiada neste orçamento. A educação também com mais de 28% e assistência social que recebeu maior verba da história de Campo Grande", avaliou o secretário.
Inicialmente foi solicitado pelo Executivo uma suplementação de 15% do orçamento e a Câmara fez emenda modificativa autorizando apenas 5%. Isso já se tornou um procedimento tradicional.