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Capital

Prefeitura da Capital prevê ativação de radares no próximo mês, diz diretor

O Consórcio Cidade Morena venceu licitação por R$ 15,4 milhões, mensais, de acordo com o município

Mayara Bueno e Kleber Clajus | 09/07/2018 09:14
Radar, à esquerda, na avenida Afonso Pena sentido shopping Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo).
Radar, à esquerda, na avenida Afonso Pena sentido shopping Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo).

Os equipamentos de controle de velocidade nas ruas de Campo Grande serão ativados no próximo mês, segundo o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Janine Lima Bruno.

A Capital está sem radar há quase dois anos, quando o contrato com a Perkons venceu. Desde então, a licitação sofreu uma série de impasses até ser finalizada. O consórcio Cidade Morena venceu a concorrência por R$ 15,4 milhões, anual.

Até então, a empresa fazia testes em três pontos da cidade: nas avenidas Gury Marques, Lúdio Coelho e Petrópolis. Para homologação da licitação, o diretor disse que resta apenas questões jurídicas.

Como já havia dito antes, os locais que receberão os novos equipamentos serão diferentes, a maioria, dos anteriores. Um estudo técnico da Agetran vai definir os novos pontos. Apenas as vias com o trânsito crítico e de grande circulação, como a avenida Afonso Pena, em frente ao Shopping Campo Grande, permanecerão com os radares.

Contrato - Em 2003, a administração das lombadas eletrônicas de Campo Grande passou do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) para a Perkons, que venceu a licitação. Na ocasião, o contrato de R$ 17 milhões era válido por quatro anos e foi sendo prorrogado.

A Perkons venceu, em dezembro de 2010, uma nova licitação que tinha validade até 5 de dezembro de 2016. Esta teve quatro termos aditivos e durante a gestão de Alcides Bernal (PP) levou ao desligamentos dos radares por falta de pagamento de R$ 2,2 milhões. Com o débito pago a administração lançou nova licitação, suspensa dias depois. Novas tentativas ocorreram no ano passado, porém desde o serviço de fiscalização fixo continua inoperante.

Sistemas instalados no Parque dos Poderes e em rodovias no entorno da Capital, conforme a Perkons, tem mantida sua operação por tratar-se de contrato com o Detran.

 

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