Prefeitura diz que entrará na justiça contra fake news sobre preço das máscaras
Ele esclareceu que o valor unitário do produto é de R$ 1,79 e não R$ 89 como teriam publicado em notícias falsas
Durante live realizada nesta segunda-feira (27), o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) disse que acionará a Justiça contra notícias falsas sobre o valor das máscaras de proteção adquiridas pelo município. Segundo ele, “fake news” foram espalhadas alegando que a Prefeitura comprou o produto a R$ 89. Ele esclareceu que este valor é referente a uma caixa com 50 unidades.
Segundo Marquinhos, estas fake news chegaram a ser compartilhadas por assessores de parlamentares a nível federal. Sem citar nomes, ele disse ter sido uma ação oportunista. “Uma grande maldade. Essas pessoas ao invés de contribuir, plantam fake news”, declarou.
O prefeito ressaltou que as medidas judiciais sobre estas notícias já estão sendo tomadas. “Nós acionamos a Justiça para apurar os fatos. A Controladoria- Geral do município, órgão fiscalizador interno, e o tribunal de contas do Estado também já foram comunicados”. Ainda segundo Marquinhos o texto sobre a compra do produto estava claro.“Bastava ler o Portal da Transparência com atenção, sem distorcer os fatos para ver que não é uma unidade custando R$ 89, 00. É uma caixa”, disse.
Parcelamento - O valor da compra das máscaras já foi empenhado, mas a entrega será realizada de forma parcelada. De acordo com Marquinhos, até o final da semana chegam 40 mil máscaras hospitalares e até a próxima sexta-feira outras 40 mil. As primeiras serão entregues para equipes da Saúde Pública e as outras distribuídas em terminais de ônibus, Mercadão Municipal, Camelódromo e shoppings.
Questionado se com a chegada das máscaras será obrigatório o uso nas ruas, Marquinhos respondeu que “não tem sido essa a intenção da Prefeitura. Nós queremos, sim fazer a obrigatoriedade para aqueles que andam em transporte coletivo e que estejam em locais fechados. Para tanto a prefeitura vai priorizar para distribuição”, finalizou, tranquilizando sobre possíveis punições pela falta do produto.