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Capital

Prefeitura herda 9 toneladas de arroz estragado que iriam para merenda

Paulo Nonato de Souza e Alberto Dias | 06/01/2017 17:47
Albineli e Marquinhos na Suali, no fim da tarde desta sexta-feira (Foto: Alberto Dias)
Albineli e Marquinhos na Suali, no fim da tarde desta sexta-feira (Foto: Alberto Dias)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), esteve na tarde desta sexta-feira (6) na Suali (Superintendência de Abastecimento Alimentar), na Vila Sobrinho, para mostrar que 9 mil quilos de arroz que seriam enviados para as 94 escolas e 99 Ceinfs (Centro de Educação Infantil) da Rede Municipal de Ensino foram substituídos no estoque porque estavam comprometidos por caruncho e sem condição de consumo humano.

“Vamos adotar medidas efetivas para que esse tipo de problema não volte a acontecer. Isso é coisa séria, é alimento de criança”, disse o prefeito, que foi a Suali acompanhado do novo diretor-superintendente do órgão, o sargento Adaltro Albineli. “Escolhi o Adauto por ser um ex-militar e por isso vai ter muita disciplina para cuidar disso”, ressaltou.

O setor de alimentação escolar vem gerando crises em Campo Grande há várias gestões na prefeitura. Dificuldades quanto ao armazenamento e conservação dos alimentos destinados aos alunos existem há vários anos.

No mais recente deles, em 2015, fiscalização da CGU (Controladoria Greral da União) encontrou quase uma tonelada de carne estragada na Suali. O prejuízo medido por conta de produtos estragados, que também incluíam fubá, feijão e óleo, chegou a R$ 16,5 mil à época.

“Iremos mudar isso, inclusive o transporte dos alimentos, que antes era feito por diretores das escolas, nós vamos utilizar carros do município para levar os alimentos até as escolas. É só uma questão de organização”, frisou Marquinhos.

Questionado pelo Campo Grande News sobre a segurança nas escolas e creches, Marquinhos Trad revelou que já solicitou à Secretaria Municipal de Segurança Pública um planejamento para que parte do efetivo da Guarda Municipal possa atuar na segurança escolar.

“Desta forma vamos evitar que ocorram roubos e novas depredações, e também já pedi um plano da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para fiscalização e monitoramento no entorno das escolas e creches”, disse o prefeito.

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