Presas por matar colega, 4 travestis dizem que eram extorquidas pela vítima
Quatro travestis foram presas em flagrante, acusadas de matar Bruna Toro, 25 anos, na última quinta-feira (9) na Vila Progresso. Bruna foi atingida por sete facadas e foi internada em estado grave na Santa Casa, morrendo horas depois, após uma cirurgia.
A delegada da 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, Célia Bezerra da Silva, apontou que a irmã da vítima a acompanhou até o hospital, apresentando um nome falso para os médicos, sendo do seu ex-marido. Como a travesti veio a óbito, a mulher precisou relatar o nome de registro.
A partir da identificação, a polícia encontrou os locais onde Bruna realizava os programas, sendo no Centro e na Rua Estevão Capriata, Vila Progresso. As travestis, identificadas como Rafaela, Giovana, Fernanda e Babi, confessaram o crime e contaram que Bruna as extorquia.
Conforme o relato delas, no começo Bruna levava apenas uma porcentagem da arrecadação das garotas de programa, porém na última quarta-feira (8), ela, munida de uma faca, levou todo o dinheiro delas. Fernanda desferiu um tapa contra a vítima, que foi embora, as ameaçando.
No dia do crime, Bruna voltou e, ainda com a faca, pediu o dinheiro. Como elas se recusaram, a travesti começou a correr atrás de Babi, mas acabou caindo, momento em que as quatro se reuniram e começaram a espancá-la.
As quatro foram presas em flagrante pelo crime de homicídio doloso e aguardam presas a conclusão do inquérito policial.