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Capital

Presidente da ACP ganha 7 mil; R$ 21 mil é pago a outro dirigente

Edivaldo Bitencourt | 29/10/2014 10:50

O Campo Grande News errou ao publicar, na coluna Jogo Aberto de hoje, a informação de que o presidente da ACP (Associação Campo-Grandense de Professores), Geraldo Alves Gonçalves, recebe salário de R$ 21 mil.

Na verdade, conforme holerite fornecido pelo próprio sindicalista, seu vencimento bruto é de R$ 7.351,59. A correção já foi feita na coluna.

O salário de R$ 21 mil pertence a outro dirigente da associação, o diretor Waldemar Gomes de Carvalho Júnior, que, a exemplo de Geraldo, integra a comissão que reivindica aumento salarial de 8,46% para a classe.

Membros da ACP ameaçam deixar alunos sem aulas a partir de segunda-feira, dia 3, se até lá o prefeito Gilmar Olarte não autorizar o reajuste de 8,46%.

De acordo com a ACP, a remuneração inicial vai passar de R$ 1.564 para R$ 1.697 (100% do piso nacional). Já quem está acima na estrutura de carreira terá o salário aumentado de R$ 2.347 para R$ 2.546.

O reajuste para os professores terá impacto de R$ 3,3 milhões na folha de pagamento, ampliando o comprometimento da prefeitura com gastos de pessoal de 48,7% para 49,21%.

Professores e Gilmar Olarte medem força. O prefeito diz que a prefeitura não tem dinheiro para o aumento agora em outubro e propõe para dezembro. Os dirigentes da ACP não concordam e ameaçam com greve se não forem atendidos.

O ex prefeito Alcides Bernal (PP) ameaçou não cumprir o reajuste previsto na lei e enfrentou protesto dos professores. Sob pressão recusou e concedeu o aumento.

Em abril deste ano, os professores voltaram a protestar e obrigaram o prefeito Gilmar Olarte a cumprir com o aumento. Agora, falta a última das 4 parcelas de 8,46%, que deveria ser concedido em outubro deste ano. 

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