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Capital

Professores seguem sem previsão da data do inicio do pagamento do piso

Prefeitura cogita iniciar em outubro

Juliana Brum | 09/07/2015 12:54
Acompanhado de seu advogado o presidente da ACP continua a esperar a posição da prefeitura (Foto - Juliana Brum)
Acompanhado de seu advogado o presidente da ACP continua a esperar a posição da prefeitura (Foto - Juliana Brum)

Sem acordo a greve dos professores continua na Capital e a categoria amanhã (10) analisará uma nova proposta em que a prefeitura propõe começar a pagar em outubro quando o índice prudencial da administração atinge 51.3 da meta limite.

Após uma longa conversa hoje (9), no Ministério Público do MS com o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), professor Geraldo Gonçalves, o secretário de Administração e interino de Educação, Wilson do Prado, Ivan Jorge e o promotor Paulo Paz discutiram sobre a forma que a prefeitura poderá cumprir a lei do piso salarial de 13%, pedido pela a categoria.

"Nós não temos o documento, ainda, mas a prefeitura representada pelo secretário Wilson do Prado participou da tabulação de como será feita a negociação para que seja cumprida a Lei 11511 aprovada por eles e ficou de dar um retorno ainda hoje para a promotoria" declarou o professor Geraldo Gonçalves.

O secretário afirmou que fará novas simulações começando em outubro o pagamento ( Foto -Juliana Brum)
O secretário afirmou que fará novas simulações começando em outubro o pagamento ( Foto -Juliana Brum)

Wilson do Prado ao sair da reunião afirmou que irá fazer novos cálculos e que apresentará até às 14h ao promotor a proposta após a conversa.

"Agora vamos mandar uma proposta para o Ministério Público respondendo a inflação dividindo em algumas parcelas. A partir de outubro condicionando atingindo 51.3% do limite prudencial, aí disparamos o valor acordado" declarou o secretário interino de Educação.

O prefeito Gilmar Olarte (PP) durante uma agenda no Ministério Público falou sobre a greve dos professores. " Apenas duas escolas estão paralisadas o restante estão funcionando"disse.

Segundo o professor Geraldo a questão é que as 96 escolas estivessem trabalhando normalmente e não dividida como está hoje diante da falta de professores que estão trabalhando parcialmente.

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