Projeto para turbinar internet custará R$ 15 milhões, com 121 pontos gratuitos

Anunciado em abril pela Prefeitura de Campo Grande, o projeto para turbinar a conectividade em órgãos públicos e a oferta de internet gratuita nas ruas da cidade vai custar R$ 15 milhões. A licitação deve ser lançada nos próximos dias. O projeto será desenvolvido dentro de dois anos por meio de financiamento de recursos do Programa de Desenvolvimento Urbano Pró-Cidades do Ministério do Desenvolvimento Regional.

O projeto, que começou a ser elaborado em 2017, vai aumentar o cabeamento de fibra óptica nos órgãos do município, como secretarias, agências e unidades de saúde. Além disso, vai passar de 70 para 191 o número de pontos com internet gratuita na cidade. Ao todo, serão mais de 500 quilômetros de cabeamento próprio.

A Rua Rui Barbosa terá 30 pontos de internet livre, entre as Avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso. Outros 91 pontos serão instalados nas ruas que atravessam a Rui Barbosa, as transversais.

Com isso, haverá pontos a cada 200 metros, evitando que a conexão caia para quem está transitando pelo Centro, segundo o diretor de Infraestrutura e Segurança da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação), Jeferson Bússola Pinheiro.

A Remav 2.0 (Rede Municipal de Alta Velocidade) vai aumentar de 200 para 550 o número de locais com fibra óptica, entre órgãos públicos e pontos gratuitos para a população.

Atualmente, dez locais entre UPAs e CRSs têm o cabeamento e cerca de 20 UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Também será instalada uma CTIM (Central de Tecnologia, Inteligência e Monitoramento).

“Em dois anos, a cidade terá rede de fibra óptica própria para não depender mais da prestação de serviços. Esse planejamento começou com as melhorias no data center, um local de processamento, armazenamento e distribuição e agora vamos continuar trabalhando nessa base para que haja mais conectividade e serviços melhores à população”, explicou Jeferson hoje (5), durante apresentação do projeto aos secretários e diretores da prefeitura.

Segundo o diretor-presidente da Agetec, Paulo Cardoso, haverá mais estabilidade na distribuição do sinal de internet, além de maior capacidade no tráfego de dados com menos interferências naturais, como em caso de tempestades, por exemplo.

“Com essa rede própria de fibra óptica, vamos melhorar muito os serviços de Saúde, Educação, Assistência Social e de todos os locais administrativos da prefeitura. Em 2017, começamos a implantar a rede, porém não é nossa, é por meio de prestação de serviço. Com isso, já foi possível realizar a vacinação em mais de 80 locais. Agora, com esse cabeamento próprio vai possibilitar uma melhoria ainda maior nos serviços”, detalhou Paulo.

Central - O local vai integrar ações, deixando os serviços mais eficientes. O prédio unirá as áreas de planejamento e projetos estratégicos no pavimento térreo, alocando a Sugepe (Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos).

Os trabalhos da central vão melhorar os serviços oferecidos por todas as secretarias, em especial pela Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social), Sisep (Secretaria Municipal De Infraestrutura e Serviços Públicos), Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e Defesa Civil.

Veja no mapa abaixo os 70 pontos de internet gratuita em Campo Grande: