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Capital

Protesto congestiona várias ruas da região central e irrita motoristas

Renata Volpe Haddad e Marcus Moura | 15/03/2017 10:12
Polícia Militar controla trânsito na avenida Afonso Pena. (Foto: André Bittar)
Polícia Militar controla trânsito na avenida Afonso Pena. (Foto: André Bittar)

Com o protesto de trabalhadores na manhã desta quarta-feira (15) a avenida Afonso Pena está há quase duas horas fechada em um dos sentidos, causando irritação nos motoristas, que tiveram que ficar mais de 40 minutos parados no trânsito. Em alguns momentos, os condutores fazem buzinaço para liberação das ruas. 

A enfermeira Roseli Machado dos Santos, 45, ficou parada mais de 40 minutos no congestionamento. "Estou super atrasada para o trabalho e ainda preciso deixar minha filha em casa. Mas eu acho válida essa manifestação, já que eles lutam por um bem comum", disse.

O cabeleireiro Sérgio Ferreira, 50, alega que ficou mais de meia hora parado no congestionamento. "Não estou irritado com a manifestação, mas sim com a falta de organização no trânsito. Isso aqui está um caos", alega.

A avenida Afonso Pena foi liberada às 9h50, mas fechou novamente às 10h. A passeata entrou na rua 14 de Julho e seguiu pela rua Barão do Rio Branco, voltou pela rua 13 de Maio e os manifestantes estão na esquina da 13 com Afonso Pena, novamente.

Professores, trabalhadores do Correios, bancários entre outros, estão manifestando contra a Reforma Previdenciária. Os manifestantes alegam ainda que vão acampar em frente a casa do deputado federal Carlos Marun, localizada no condomínio Damha. O deputado é o relator da Reforma Previdenciária.

Conforme a organização da manifestação, são 10 mil pessoas no local, mas a Polícia Militar não confirma o número.

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