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Capital

Protesto de petistas tem crítica à política local e termina após três horas

Priscilla Peres e Viviane Oliveira | 18/03/2016 19:38
Cartaz contra o deputado federal Luiz Henrique Mandetta; manifestantes se reuniram entre às 16h e 19h, ao lado da TV Morena. (Foto: Alan Nantes)
Cartaz contra o deputado federal Luiz Henrique Mandetta; manifestantes se reuniram entre às 16h e 19h, ao lado da TV Morena. (Foto: Alan Nantes)
Professora defendeu governo e classificou ato como positivo. (Foto: Alan Nantes)
Professora defendeu governo e classificou ato como positivo. (Foto: Alan Nantes)

Terminou há pouco o protesto a favor da democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Roussef (PT), após três horas de manifestação. A PM (Polícia Militar) estimou em 400 pessoas no ato e o combinado era de encerrar às 19h.

Além de se posicionar a favor do governo federal, os manifestantes de hoje lembraram de casos de corrupção em Mato Grosso do Sul e criticaram, o posicionamento e a falta de punição para políticos regionais.

A professora Vera Tenzo, 43 disse que o ato foi positivo e bem maior do que o volume estimado pela polícia militar. "Essa movimentação que está tendo no país contra o PT é preocupante, por que é muito parcial e contra um único grupo. Está muito claro que existe uma perseguição política contra a Dilma e o Lula".

Ela disse que a direita brasileira quer manter o poder dos políticos de que, segundo ela, sempre foram corruptos, mas acobertados pelos órgãos. E criticou que os campo-grandenses vão para as rua agora, mas não falam da operação Coffe Breack, máfia do Câncer, e as demais investigações. "É uma contradição muito grande o que está acontecendo, o que caracteriza como perseguição".

Lea Vilas Boas, 39, é dona de casa e disse que ficou feliz com o resultado por que Campo Grande ainda é uma capital "muito conservadora e eletista". Ela também falou do ex-governador André Puccinelii (PMDB) e ex-secretário Edson Giroto, "para quê mais corruptos do que eles?".?

O pintor Levi Bezerra Silva, 57, relembrou que "houve um golpe em Campo Grande, tiraram o prefeito e ninguém fez nada". Cartazes também chamavam a atenção para situações e políticos regionais.

De acordo com o Tenente coronel da Polícia Militar, Emerson de Almeida Vicente o público do protesto ficou em 400 pessoas.

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