Protesto mira impeachment de Dilma, mas vai abordar casos de corrupção em MS
Manifestantes contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), começaram a chegar à Avenida Afonso Pena, por volta das 18h10, em frente ao MPF (Ministério Público Federal), em Campo Grande. Um dos grupos que participa do protesto, o Chega de Impostos, disse que, apesar do protesto ter foco no impeachment de Dilma Rousseff, vai abordar casos de corrupção envolvendo políticos locais.
Os manifestantes que chegam ao local, se encontram com outros integrantes do movimento Chega de Impostos, que mantêm acampamento no canteiro da avenida, há três dias.
Por volta de 18h15 dois trios elétricos já estavam no local com o locutor convocando a população para adeir ao protesto.
Os participantes vestem camisetas com as cores da bandeira do Brasil, e cartazes com dizeres em apoio a Operação Lava-jato, e ao juiz Federal Sérgio Moro.
O funcionário público Vinícius Siqueira, integrante do Grupo Chega de Impostos, disse que há apenas dois pontos de acampamento no Brasil. Na Avenipa Paulista, em frente à Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), e outro aqui em Campo Grande.
O grupo quer que o local vire um ponto de aglomeração de manifestantes. Segundo Siqueira, um outro integrante do movimento fez uma pesquisa com os motoristas, questionando se eles se importariam que a Avenida Afonso pena fosse bloqueada para o protesto. O resultado, segundo ele, dá conta que 85% apoiam o fechamento da via. Ainda segundo Siqueira, mil pessoas foram ouvidas na pesquisa informal.
O foco do protesto hoje, segundo Vinícius, é o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Mas que operações envolvendo políticos do Estado, como a Lama Asfáltica e Coffee Break serão citadas hoje”.