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Capital

Quase 500 pessoas são abordadas nas ruas por descumprirem o Toque de Recolher

Só na última madrugada, foram 629 ligações, 444 referentes à pandemia, o que representa mais de 1 chamada por minuto

Ângela Kempfer | 07/06/2020 09:01
Noite de sábado teve muitos bares cheios, apesar da orientação para isolamento social. (Foto: Direto das Ruas)
Noite de sábado teve muitos bares cheios, apesar da orientação para isolamento social. (Foto: Direto das Ruas)

Não precisa se da fiscalização para perceber que os “baladeiros” de Campo Grande já esqueceram a pandemia. Na noite de ontem, quem passou pela Afonso Pena ou Rua Euclides da Cunha se deparou com bares lotados na região do Jardim dos Estados.

Só na última madrugada, foram 629 ligações, 444 referentes à pandemia, o que representa mais de 1 chamada por minuto sobre desrespeito á quarentena em Campo Grande.

Além das aglomerações vistas desde o “happy hour”, muita gente extrapolou no horário e foi abordada pela Guarda Municipal pelas ruas, depois do Toque de Recolher. O resultado vem em números: 458 pessoas abordadas e orientadas a voltarem para casa

Conveniência foi um dos locais fechados pela Guarda Municipal. (Foto: Divulgação)
Conveniência foi um dos locais fechados pela Guarda Municipal. (Foto: Divulgação)

A fiscalização envolveu 40 guardas em 11 viaturas e 6 motos. Além das pessoas transitando depois de meia-noite, 40 estabelecimentos comerciais estavam abertos em horário proibido e tiveram de fechar as portas.  Apenas 1 deles foi notificado e deve pagar multa. Mas 2 pessoas foram levadas à delegacia, uma por disparo de arma de fogo e outra por descumprimento de decisão judicial

A Guarda Municipal lembra que os moradores devem denunciar aglomerações ou estabelecimentos abertos entre 0h e 5h, por meio do telefone 153.

Pelo Canal Direto das Ruas, o Campo Grande News recebeu reclamações de festa na Mata do Segredo, na Rua VIcenzo, “começa à tarde e vai até noitão”, diz um das vizinhas do local.

Neste fim de semana, a polícia esteve no local 2 vezes, conta. Mas a moradora garante que assim que a fiscalização vai embora, a “bagunça” recomeça. O local tem em média umas 60 pessoas e o som alto”, reclama.

Veja o vídeo enviado por ela:



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