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Capital

Rapaz é condenado e dois são absolvidos por atentado que terminou com um morto

Crime aconteceu em janeiro de 2021 e pistoleiros atiraram contra cinco jovens no Bairro Moreninha III

Por Ana Paula Chuva | 16/05/2024 14:25
Mancha da sangue no local onde vítimas foram baleadas em 2021 (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)
Mancha da sangue no local onde vítimas foram baleadas em 2021 (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)

Três anos após atentado que acabou na morte de Odilon Rodrigues da Silva Mareco, 19 anos, acusados de participação no crime sentaram no banco dos réus e um deles acabou sendo condenado pelo homicídio qualificado e pela tentativa contra outros quatro rapazes que estavam sentados em frente à uma residência na Bairro Moreninha III, em Campo Grande, no dia 1º de janeiro de 2021.

Nesta quinta-feira (16), Leonan Gomes de Assis, Henrique da Silva Bernardo e Wellington Paes Lino foram julgados pelo atentado a tiros, mas o Conselho de Sentença decidiu por condenar apenas o primeiro pelos crimes. Os outros dois foram absolvidos das acusações de homicídio qualificado e quatro tentativas de homicídio.

A sessão aconteceu na 1ª Vara do Tribunal do Júri e a sentença é assinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida. Leonan foi condenado a 35 anos em regime fechado, sendo 14 anos pelo homicídio de Odilon, 4 anos e oito meses por três tentativas de homicídio e mais sete anos por uma quarta vítima que sobreviveu.

O crime – Conforme denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o atentado aconteceu por volta de 1 h do dia 1º de janeiro daquele ano na rua Mururé. Na ocasião, Leonan e mais três foram ao local em um veículo Gol de cor preta, abriram os vidros e atiraram nas vítimas que estavam ingerindo bebidas alcoólicas por conta da comemoração a virada de ano.

Em seguida, os atiradores fugiram e as vítimas foram socorridas para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região por moradores que estavam no local. Quatro sobreviveram ao atentado, no  entanto, Odilon morreu antes mesmo de ser levado para atendimento médico.

Para o MPMS, o crime foi cometido por motivo torpe já que o grupo agiu por “ódio vingativo” que sentiam porque suspeitavam que Odilon e outra vítima na morte de ucas de Moraes Charão, de 26 anos, o “Bocão”, em novembro de 2020.

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