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Capital

Reformas de terminais custam R$ 4 milhões e prefeitura busca recurso

O prefeito explica que os terminais Bandeirantes, General Osório, Morenão e Júlio de Castilho “têm 27 anos de idade, sem nunca terem passado por reforma”

Anahi Zurutuza, Liniker Ribeiro e Mirian Machado | 06/12/2018 10:49
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante coletiva de imprensa (Foto: Mirian Machado)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante coletiva de imprensa (Foto: Mirian Machado)

Motivo da principal insatisfação dos usuários do transporte coletivo, os terminais de transbordo do transporte coletivo de Campo Grande consumirão ao menos R$ 4 milhões para serem reformados. O levantamento feito pela prefeitura foi divulgado por Marquinhos Trad (PSD) em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira.

O prefeito explica que os terminais Bandeirantes, General Osório, Morenão e Júlio de Castilho “têm 27 anos de idade, sem nunca terem passado por reforma”. Já as plataformas Aero Rancho, Nova Bahia e Guaicurus têm 18 anos e também, segundo Marquinhos, nunca passaram por obras. “Não estou falando de pintura e troca de lâmpadas. Estou falando de reforma e não maquiagem”, destacou o prefeito.

O chefe do Executivo municipal afirma que para licitar a reforma destes 7 terminais, precisa de autorização da Câmara Municipal para usar recursos de fundo destinado à educação para o trânsito nas revitalizações. Projeto de lei, segundo Marquinhos, “já está lá [nas mãos dos vereadores] desde novembro”. “Agora é com o presidente da Câmara”.

A ideia da prefeitura é alterar a lei municipal nº 2.228, 16 de outubro de 1984, que obriga a concessionária administradora do sistema de parquímetro da região central de Campo Grande, a Flex Park, a recolher 28,5% do faturamento para o fundo que viabiliza campanhas educativas. Com a mudança, os recursos poderão também ser usados em melhorias para o transporte coletivo.

“Hoje, nos temos no caixa aproximadamente R$ 4,2 milhões deste dinheiro”, revelou Marquinhos. “É um dinheiro que está parado. Eu não vou fazer R$ 4 milhões em papel para dizer que tem de usar cinto de segurança”.

Saída de ônibus do Terminal General Osório, construído há 27 anos (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Saída de ônibus do Terminal General Osório, construído há 27 anos (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Pesquisa – A prefeitura contratou pesquisa para medir a satisfação dos passageiros e o item “problemas em terminais” foi o apontado como ponto de descontentamento para 61,68% dos usuários.

Segundo o prefeito, em segundo lugar, está a falta de segurança nos terminais (33,66%), em terceiro, os banheiros sujos (14,33%) e por último, a falta de cobertura em pontos de ônibus (5,33%).

Pontos de parada – Campo Grande tem quase 4 mil pontos de ônibus atualmente e 1,3 mil deles não são cobertos. De acordo com Marquinhos, até janeiro de 2019, licitação instalar 500 coberturas deve ser homologada. “Vamos ficar com 800 de débito, mas ate o final do ano que vem, vamos fazer também 702 novos pontos”.

Veja mais informações dada pelo prefeito durante a entrevista coletiva: 

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