Reformas de terminais custam R$ 4 milhões e prefeitura busca recurso
O prefeito explica que os terminais Bandeirantes, General Osório, Morenão e Júlio de Castilho “têm 27 anos de idade, sem nunca terem passado por reforma”
Motivo da principal insatisfação dos usuários do transporte coletivo, os terminais de transbordo do transporte coletivo de Campo Grande consumirão ao menos R$ 4 milhões para serem reformados. O levantamento feito pela prefeitura foi divulgado por Marquinhos Trad (PSD) em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira.
O prefeito explica que os terminais Bandeirantes, General Osório, Morenão e Júlio de Castilho “têm 27 anos de idade, sem nunca terem passado por reforma”. Já as plataformas Aero Rancho, Nova Bahia e Guaicurus têm 18 anos e também, segundo Marquinhos, nunca passaram por obras. “Não estou falando de pintura e troca de lâmpadas. Estou falando de reforma e não maquiagem”, destacou o prefeito.
O chefe do Executivo municipal afirma que para licitar a reforma destes 7 terminais, precisa de autorização da Câmara Municipal para usar recursos de fundo destinado à educação para o trânsito nas revitalizações. Projeto de lei, segundo Marquinhos, “já está lá [nas mãos dos vereadores] desde novembro”. “Agora é com o presidente da Câmara”.
A ideia da prefeitura é alterar a lei municipal nº 2.228, 16 de outubro de 1984, que obriga a concessionária administradora do sistema de parquímetro da região central de Campo Grande, a Flex Park, a recolher 28,5% do faturamento para o fundo que viabiliza campanhas educativas. Com a mudança, os recursos poderão também ser usados em melhorias para o transporte coletivo.
“Hoje, nos temos no caixa aproximadamente R$ 4,2 milhões deste dinheiro”, revelou Marquinhos. “É um dinheiro que está parado. Eu não vou fazer R$ 4 milhões em papel para dizer que tem de usar cinto de segurança”.
Pesquisa – A prefeitura contratou pesquisa para medir a satisfação dos passageiros e o item “problemas em terminais” foi o apontado como ponto de descontentamento para 61,68% dos usuários.
Segundo o prefeito, em segundo lugar, está a falta de segurança nos terminais (33,66%), em terceiro, os banheiros sujos (14,33%) e por último, a falta de cobertura em pontos de ônibus (5,33%).
Pontos de parada – Campo Grande tem quase 4 mil pontos de ônibus atualmente e 1,3 mil deles não são cobertos. De acordo com Marquinhos, até janeiro de 2019, licitação instalar 500 coberturas deve ser homologada. “Vamos ficar com 800 de débito, mas ate o final do ano que vem, vamos fazer também 702 novos pontos”.
Veja mais informações dada pelo prefeito durante a entrevista coletiva: