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Capital

Remédios começam a ser distribuídos hoje a postos de saúde, diz prefeito

Medicamentos chegaram ontem à Farmácia Central da Secretaria Municipal de Saúde

Richelieu de Carlo | 10/03/2017 12:53
UPA do bairro Coronel Antonino. (Foto: Marcos Ermínio)
UPA do bairro Coronel Antonino. (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), revelou que a primeira remessa de medicamentos recebida pela Prefeitura começa a ser distribuída às unidades de saúde a partir desta sexta-feira (10). O chefe do Executivo afirmou também que uma força-tarefa trabalha desde ontem para normalizar os estoques nos postos.

“Estão chegando os remédios. Ontem, chegou uma boa parte deles. Nós ficamos até meia-noite recolhendo em uma força-tarefa. Hoje já estão sendo distribuídos”, relatou Marquinhos. “Também chegaram materiais básicos”.

De acordo com informações da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a Farmácia Central do município recebeu, no início da tarde de quinta-feira (9), 41.580 frascos de 500 ml de solução fisiológica, usado na hidratação e diluição de medicamentos intravenosos em pacientes atendidos nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), CRSs (Centros Regionais de Saúde) e unidades básicas de Saúde.

A previsão é de que essa quantidade de mantimentos seja suficiente para atender toda a rede por 45 dias e, no período de 7 a 15 dias, sejam normalizados os estoques nas unidades de saúde através de uma força-tarefa realizada pela prefeitura. Nas unidades que funcionam 24horas, o prazo é de até um dia.

Na próxima semana, conforme a Sesau, outra remessa com mais de 100 mil frascos de solução fisiológica será recebida, além de medicamentos como dipirona sódica e paracetamol (gotas), furosemida (injetável) e água destilada.

Estoque de soro na Farmácia Central. (Foto: Divulgação/Sesau).
Estoque de soro na Farmácia Central. (Foto: Divulgação/Sesau).

Negociação – Com pagamentos atrasados desde agosto de 2016, uma dívida de R$ 20 milhões deixada pela administração passada e falta de recursos da atual gestão fizeram com que a falta de remédios se tornasse um problema nos postos de saúde de Campo Grande.

Médicos denunciaram ao Campo Grande News que além da falta de remédios nas farmácias também há ausência para uso interno. "Não tem mais omeprazol ou ranitidina, remédios para dor no estômago, e hioscina, usado para dor abdominal. Todos para uso interno", disse um profissional que não quis se identificar.

Diante disso, a Sesau reconheceu a falta de insumos e informou sobre um balanço realizado em janeiro apontou 320 itens em falta à época, mas ainda não foi realizado outro levantamento.

Agora a prefeitura, por meio de negociações com fornecedores, conseguiu receber esse lote de medicamentos. “Estamos trabalhando para reabastecer o estoque da Farmácia Central e consequentemente, normalizar as farmácias de cada unidade, garantindo medicamentos para os usuários da rede de saúde”, disse o secretário de Saúde, Marcelo Vilela.

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