Réu por matar a esposa com tiro na cabeça começa a ser julgado em fevereiro
Lucilene Freitas dos Santos, 33 anos, foi encontrada ferida dia 10 de outubro de 2024 e morreu no hospital
O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida marcou para o dia 17 de fevereiro deste ano a audiência de instrução e julgamento de Claudinei Aparecido da Silva, 28 anos. Ele é acusado de matar a esposa, Lucilene Freitas dos Santos, 33 anos, com tiro na cabeça no dia 10 de outubro do ano passado. O caso aconteceu no Bairro Jardim Presidente, em Campo Grande, e ele foi preso no dia 13 daquele mês na Vila Bosque da Esperança.
RESUMO
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Claudinei Aparecido da Silva, 28 anos, será julgado em 17 de fevereiro pelo feminicídio de sua esposa, Lucilene Freitas dos Santos, 33. O crime ocorreu em outubro de 2023, após uma discussão entre o casal, resultando em um tiro na cabeça da vítima. Claudinei, preso três dias após o ocorrido com a arma do crime, alegou em depoimento não se lembrar dos fatos após consumir bebida alcoólica. A denúncia do Ministério Público por feminicídio e posse irregular de arma de fogo foi aceita, e o réu permanece preso preventivamente.
Claudinei foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pelo feminicídio 14 dias depois do crime. Conforme o órgão, o casal mantinha um relacionamento há mais de 10 anos e tinha 4 filhos, todos menores de idade. No dia dos fatos, eles haviam feito um churrasco e depois que as crianças foram dormir acabaram se desentendendo.
Em certo momento da discussão, o rapaz sacou uma arma de fogo e atirou contra Lucilene que foi atingida na cabeça. Em seguida, ele fugiu sem prestar socorro. A filha de 12 anos do casal acabou acordando e acionou o socorro. No entanto, a vítima não resistiu e morreu na Santa Casa na madrugada do dia 11 de outubro.
Claudinei foi encontrado por equipe do BPChoque (Batalhão de Choque) da Polícia Militar três dias depois, escondido na casa de um primo, que também foi preso. Ele estava com a arma do crime, revólver calibre 32, que foi apreendida. O caso foi registrado como feminicídio e posse irregular de arma de fogo.
Em depoimento na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Claudinei, chorando, alegou que chegou do trabalho e Lucilene sugeriu fazerem o churrasco e, então, tomou uma dose de conhaque. Em certo momento foi pegar o revólver que estava guardado e não lembra de mais nada.
“Fui tomar um conhaque no bar e fui no quarto pegar o revólver. Peguei e não lembro mais de nada. Quando vi ela já estava no chão caída. Eu não sei por que fui pegar, não estávamos brigando. Ela era tudo para mim. Não apontei a arma para ela. Ela era tudo para mim”, afirmou chorando o rapaz.
Na ocasião, a delegada Analu Ferraz representou pela prisão preventiva do rapaz. A ordem judicial foi deferida.
A denúncia contra Claudinei foi aceita pelo magistrado e, no dia 17 de fevereiro, o julgamento pelo crime começa com a audiência de instrução e julgamento, onde ele será novamente ouvido sobre o caso. Ele segue preso preventivamente.
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