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Capital

Sargento que facilitava entrada de droga na Máxima é excluído da Polícia Militar

Ex-policial recebeu R$ 22.650 por meio de Pix repassado por pessoas ligadas ao sistema penitenciário

Dayene Paz | 01/08/2023 08:34
Aguinaldo chegando na Corregedoria depois de ser preso, em abril do ano passado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Aguinaldo chegando na Corregedoria depois de ser preso, em abril do ano passado. (Foto: Henrique Kawaminami)

Aguinaldo Medina foi excluído das fileiras da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), conforme decisão publicada nesta terça-feira (1º) no Diário Oficial Eletrônico do Estado. Em setembro do ano passado, ele foi condenado por facilitar a entrada de drogas no Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande.

Medina ocupava o cargo de terceiro sargento. A decisão de exclusão foi assinada pela subcomandante geral da PMMS, Neidy Nunes Barbosa Centurião.

Entenda - Em abril de 2022, Aguinaldo Medina foi alvo da Corregedoria da PM que investigava a facilitação de entrada de drogas, celulares e objetos ilícitos na Máxima. Ele ficava na torre, fazendo parte do efetivo do batalhão de Guarda e Escolta.

De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o policial recebeu R$ 22.650 por meio de Pix repassado por pessoas ligadas ao sistema penitenciário.

Em setembro do mesmo ano, Aguinaldo foi condenado a 13 anos de prisão após ser julgado pela Auditoria Militar. A decisão considerou que o acusado aproveitava-se dos momentos em que deveria realizar a vigilância do presídio para permitir a prática criminosa, razão pela qual fixou pena de 5 anos de reclusão para o crime de corrupção passiva, e 6 anos e 6 meses de reclusão.

Já em janeiro deste ano, após recurso da defesa, Aguinaldo conseguiu redução da pena e cumpre agora 7 anos e 3 meses de reclusão.

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