Sargento que facilitava entrada de droga na Máxima é excluído da Polícia Militar
Ex-policial recebeu R$ 22.650 por meio de Pix repassado por pessoas ligadas ao sistema penitenciário
Aguinaldo Medina foi excluído das fileiras da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), conforme decisão publicada nesta terça-feira (1º) no Diário Oficial Eletrônico do Estado. Em setembro do ano passado, ele foi condenado por facilitar a entrada de drogas no Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande.
Medina ocupava o cargo de terceiro sargento. A decisão de exclusão foi assinada pela subcomandante geral da PMMS, Neidy Nunes Barbosa Centurião.
Entenda - Em abril de 2022, Aguinaldo Medina foi alvo da Corregedoria da PM que investigava a facilitação de entrada de drogas, celulares e objetos ilícitos na Máxima. Ele ficava na torre, fazendo parte do efetivo do batalhão de Guarda e Escolta.
De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o policial recebeu R$ 22.650 por meio de Pix repassado por pessoas ligadas ao sistema penitenciário.
Em setembro do mesmo ano, Aguinaldo foi condenado a 13 anos de prisão após ser julgado pela Auditoria Militar. A decisão considerou que o acusado aproveitava-se dos momentos em que deveria realizar a vigilância do presídio para permitir a prática criminosa, razão pela qual fixou pena de 5 anos de reclusão para o crime de corrupção passiva, e 6 anos e 6 meses de reclusão.
Já em janeiro deste ano, após recurso da defesa, Aguinaldo conseguiu redução da pena e cumpre agora 7 anos e 3 meses de reclusão.
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