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Capital

PM que facilitava drogas na Máxima é condenado a 13 anos de prisão

Militar trabalhava na torre do presído e já recebeu mais de R$ 22 mil em pix, para facilitar manobras

Karine Alencar | 20/09/2022 18:39
PM preso, com papel na mão, saindo de viatura. (Foto: Henrique Kawaminami)
PM preso, com papel na mão, saindo de viatura. (Foto: Henrique Kawaminami)

 Aguinaldo Medina de 42 anos, PM-MS (Policial Militar de Mato Grosso do Sul), preso em abril deste ano por facilitar entrada de drogas no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, foi condenado a 13 anos de prisão.

Ele foi julgado pela Auditoria Militar na tarde desta terça-feira (20). A sessão foi presidida pelo juiz Alexandre Antunes da Silva. A decisão considerou que o acusado aproveitava-se dos momentos em que deveria realizar a vigilância do Presídio para permitir a prática criminosa, razão pela qual fixou pena de 5 anos de reclusão para o crime de corrupção passiva, e 6 anos e 6 meses de reclusão.

Ao todo, Aguinaldo foi condenado a 13 anos e 4 meses de detenção e ao pagamento de 950 (novecentos e cinquenta) dias-multa, com início de pena em regime fechado.

Entenda- O esquema de facilitação de ingresso de drogas na Máxima de Campo Grande, presídio Jair Ferreira de Carvalho, foi alvo de operação em abril deste ano. Na ocasião, foi preso o terceiro sargento Aguinaldo Medina, que trabalhava no Batalhão de Guarda e Escolta.

De acordo com a denúncia do MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o policial recebeu R$ 22.650 por meio de PIX repassado por pessoas ligadas ao sistema penitenciário. O período da quebra de sigilo bancário foi de 1º de dezembro de 2021 a 31 de janeiro de 2022.

O arremesso de drogas para dentro do presídio, no Jardim Noroeste, foi verificado após prisão de traficante em 7 de janeiro deste ano. Policiais militares apreenderam maconha enrolada em formato de bola. A explicação foi de que a droga era destinada aos presos e que pagou R$ 1 mil, por meio de PIX de terceiro, para Medina.

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