Segundo advogada, homem executado não fez acordo e agora era corretor
“Isso não é verdade”, afirma advogada sobre acordo com delação premiada
Atual advogada de Andrey Galileu Cunha nos processos derivados da operação Xeque-Mate, Kátia Maria Cardoso afirma que ele não fez acordo para delação premiada à época dos fatos, em 2007.
Na ocasião, foi divulgado que o acordo com a Justiça apressou a libertação de Andrey, que passou a ser considerado “testemunha-chave”. “Isso não é verdade”, afirma. Ontem, ele foi executado na rua Rio Grande do Sul, entre as ruas Piratiniga e da Paz. No bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande.
Kátia Cardoso conta que esteve com Andrey há uma semana e ele não relatou ter sofrido ameaças. “Não me disse nada em relação a isso. Ele estava trabalhando com corretagem agropecuária”, afirma.
Além da Xeque-Mate, ação da PF (Polícia Federal), ele voltou a ser preso em maio de 2009, na operação Las Vegas, realizada pelo Gaeco. Andrey foi acusado de ser sócio do ex-major da reserva da PM (Polícia Militar), Sérgio Roberto Carvalho, na montagem dos cassinos.
“O envolvimento do Andrey na Las Vegas decorre da notoriedade do nome dele na Xeque-Mate. Teve apenas uma conversa telefônica”, salienta a advogada. As operação foram de combate à jogatina. Em 2008, a Polícia estourou dois cassinos, no Jardim dos Estados, comandados por Andrey.