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Capital

Integrante da máfia jogatina que foi executado é velado no Jardim das Palmeiras

Paula Maciulevicius | 24/02/2012 07:51

O corpo só foi para o IMOL às 21h e foi liberado para a funerária às 3h da manhã. (Foto: Marlon Ganassin)
O corpo só foi para o IMOL às 21h e foi liberado para a funerária às 3h da manhã. (Foto: Marlon Ganassin)

O corpo de Andrey Galileu Cunha, 31 anos, morto na tarde de ontem com um tiro no pescoço, quando estava no banco do passageiro de um Siena, na rua Rio Grande do Sul, começa a ser velado às 7h desta manhã, no cemitério Jardim das Palmeiras, onde também será sepultado.

O corpo só foi para o IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal) às 21h e foi liberado para a funerária às 3h da manhã.

Andrey estava no carro dirigido por Pedro Lauro de Castro Gonçalves, que também foi atingido, mas não corre risco de morte.

Andrey já havia sido preso ao menos quatro vezes por envolvimento em jogatina. Em 2007, ele esteve entre os envolvidos na operação Xeque-Mate, que desmontou um esquema de exploração de caça-níqueis. Em 2008, voltou a ser preso, mais duas vezes, uma delas em um cassino na rua Paraná, que, conforme as investigações, era de Andrey.

Em 2009, nova prisão, dessa vez, durante a Operação Las Vegas, que fechou dois cassinos em Campo Grande. Da primeira vez que foi preso, Galileu foi acusado de fazer parte da quadrilha chefiada pelo ex-major da Polícia Militar, Sérgio Roberto de Carvalho, que está preso.

Andrey era alvo de pelo menos meia dúzia de processos, por contravenção penal, falsidade ideológica e por uso ilegal de armas.

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