Sem radar há um ano, receita com multas cai 64% em Campo Grande
Com os radares desativados desde dezembro do ano passado, a arrecadação com multas caiu 64% em Campo Grande. De acordo com o Portal da Transparência, a previsão da Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) em 2017 era receita de R$ 31,9 milhões com multas e juros de mora. Mas o arrecadado foi de R$ 11,6 milhões.
A licitação para oferecer o serviço chegou a ser lançada em 4 de outubro pela prefeitura de Campo Grande. Mas teve vida curta, sendo a suspensão do edital 12/2017 publicada em 5 de novembro no Diário Oficial da cidade.
O processo foi paralisado para responder a questionamentos de empresa, conforme explicou o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno ao Campo Grande News no dia 6 do mês passado.
Ao ser aberta, a licitação previa que a vencedora fará a gestão dos radares fixos, lombadas, aparelho mistos (o “olho vivo” dos semáforos) e radar estático portátil (o radar móvel) por dois anos.
Desligados - Os 66 radares fixos e lombadas foram desativados desde dezembro do ano passado, quando venceu o contrato com a Perkons. Já o “olho vivo”nos semáforos deixou de funcionar em abril de 2016. O dispositivo fiscaliza avanço de sinal vermelho, parada sobre a faixa de pedestre e velocidade. Eram 106 faixas de rolamento com essa modalidade de controle.
Móveis - A Agetran tem dois radares móveis que circulam pelas avenidas de Campo Grande. O Detran (Departamento Estadual de Trânsito) continua fiscalizando, por meio de lombadas, o trânsito no Parque dos Poderes.