Sem tumulto: quem deixou para fazer compras na véspera de Natal se deu bem

A tranquilidade no centro de Campo Grande na manhã deste sábado (24), véspera de Natal, surpreendeu clientes que esperavam o “caos” e longas filas nas lojas. Quem deixou para comprar os presentes de Natal de última hora se deu bem, pois o que não faltou foram espaços disponíveis para transitar e atendimentos rápidos nos caixas.

A gestora de serviços e saúde, Roberta Taque, de 44 anos, levou o filho para escolher o presente de Natal no centro assim que recebeu o pagamento. “Vim no dia 24 porque estava esperando sair um dinheiro para comprar presente dele e saiu em cima do pedido, mas deu pra ver a alegria e o olhos dele brilhando, que é o mais importante”, disse.

Os presentes de amigo oculto e dos parentes a gestora garantiu antes da véspera. “Comprei faz tempo, só o meu e do meu filho que ficou pra última hora. Trouxe ele pra escolher o brinquedo que ele queria e escolhi o meu também. Acredito que tem muita gente que deixou pra última hora e que depois do almoço vai lotar ainda mais”, completou.

Roberta lembra que durante a pandemia o centro estava bem vazio, mas que antes do período pandêmico era muito mais lotado. “Eu encarei a fila e lembrava que quando meu filho era mais novo era mais difícil ainda porque tinha muita gente na frente. Esse ano está tranquilo”, finalizou.

Quem também deixou para última hora foi Edson Alves Correia, de 26 anos. O auxiliar de laboratório explicou o porquê não conseguiu garantir o presente do filho antes da véspera.

"Hoje é meu primeiro dia de recesso, por isso ficou corrido. Passei na pernambucana para comprar o presente do meu filho e do meu amigo oculto. Não achei o centro tão lotado em visto aos outros anos antes da pandemia, que você não conseguia nem estacionar. Agora qualquer loja você entra e anda tranquilamente. Antes não ia nem na calçada”, disse.

A mãe, Ana Paula Alves, de 44 anos, que acompanhou o filho nas compras, também demonstrou surpresa com a movimentação nesta manhã. “Achei que ia ser infernal na pernambucana, vamos ficar duas horas lá, pensei, e no fim só tinham duas pessoas na frente do caixa. Então foi bem tranquilo”, disse.

A tranquilidade foi sentida por diversas pessoas que passeavam pela região central. Fabiana Maria, psicóloga de 42 anos, não esperava ir ao centro.

“Não tinha nem previsão de ir comprar, mas do nada a gente vai lembrando de última hora e eu acabei vindo comprar presentes pros filhos e afilhado. Aí chega aqui e vai lembrando dos sobrinhos e já aproveita. Achei bem tranquilo esse primeiro horário, nunca tive costume de vir pro centro porque acho o Shopping mais tranquilo, mas o centro está lindo e de noite vim e vale a pena vir prestigiar”, disse.