Sentença de acusados de matar empresário deve sair em março
A sentença final dos quadro acusados de envolvimento na morte do empresário Erlon Peterson Bernal, ocorrida em abril do ano passado, deve ser proferida até março deste ano, na avaliação do advogado da família, Oton Nasser.
Segundo Oton, o MPE (Ministério Público Estadual) deve apresentar às considerações finais sobre o caso já na próxima semana, e ficará a cargo do juiz proferir a sentença nos próximos 30 dias.
Oton reforçou que em última audiência realizada no dia 5, onde sete testemunhas de defesa, duas de acusação, além dos quatro réus foram ouvidos, foi evidenciado a participação efetiva de todos no latrocínio. O advogado cobra pena máxima para os envolvidos.
“Apresentamos todas as alegações e agora iremos aguardar. Mas, ficou evidenciado no inquérito policial e inclusive eles confessaram participação. Por isso defendo que esses criminosos fiquem presos e cumpram pelo crime”, ponderou.
O inquérito policial, concluído poucas semanas após o crime, apontou a participação direta e indireta de quatro pessoas. Thiago Henrique Ribeiro, 21 anos, apontado como responsável pelo tiro que matou Erlon. Rafael Diogo, 24, Jefferson dos Santos Souza, 21, e uma adolescente de 17 anos, dona do imóvel em que o corpo do empresário foi encontrado dias depois do crime no bairro São Jorge da Lagoa. Às investigações apontaram também a participação de um funileiro que supostamente cobrou R$ 2 mil para pintar o carro roubado, um Golf prata, de branco, no entanto ele foi liberado.
Crime– Segundo inquérito, Thiago Henrique Ribeiro marcou encontro com Erlon na rotatória da Avenida Interlagos com a Avenida Gury Marques, no Bairro Doutor Albuquerque, na saída para São Paulo. Ele queria comprar o Golf anunciado pela vítima, e a convenceu a levar o carro até a casa onde ocorreu o latrocínio, no São Jorge da Lagoa.
Na residência, Erlon se encontrou com Rafael Diogo, o Tartaruga, e a adolescente de 17 anos. Ele ficou aguardando um parecer dos bandidos que queriam comprar o veículo por R$ 38 mil. Thiago entrou na casa, pegou um revólver e atirou na nuca da vítima que não teve tempo de reagir.
Ainda vivo, o empresário teve o corpo enterrado em uma fossa de 4,5 metros, no quintal do imóvel. O buraco foi coberto com terra, entulho e restos de vegetação. Dias depois, vizinhos sentiram o odor vindo da fosse descoberta e acionaram a polícia. Todos os acusados foram encontrados e presos.