Sesau apura se houve negligência no atendimento a idoso que morreu em UPA
Miguel Lisboa deu entrada às 4h48 de domingo, dia 3, e às 4h53 passou pela triagem queixando-se de uma forte dor de estômago
A morte de um idoso de 74 anos em frente à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon, em Campo Grande, já é apurada pela Sesau (Secretaria Municpal de Saúde). A secretaria reforçou na manhã desta segunda-feira (4) que todas as medidas serão tomadas, uma vez que o quadro de profissionais estava completo, quando o paciente deu entrada. Miguel Lisboa morreu por volta das 5h, de domingo (3).
De acordo com a Sesau, Miguel Lisboa deu entrada na UPA por volta de 4h48 de domingo, dia 3, e às 4h53 passou pela triagem queixando-se de uma forte dor de estômago. Poucos minutos depois da triagem, o paciente teria sofrido uma parada cardiorrespiratória na recepção da unidade.
De acordo com a secretaria, enfermeiros e médicos tentaram reanimar o paciente fazendo a massagem cardíaca, mas Miguel não resistiu e morreu. Em nota, a Sesau lamentou o ocorrido e reforçou que todas as medidas serão tomadas para apurar as responsabilidades, já que o quadro de profissionais da unidade estava com cinco médicos e três enfermeiros escalados, no período.
Caso – O vídeo que circula nas redes sociais mostra o paciente caído no chão e recebendo massagem de enfermeira, pois segundo a família não havia médicos no local.
Um dos netos da vítima, Deivid Lisboa, contou à reportagem que antes do avô ser levado à UPA a família telefonou para o Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), que informou a presença de dois médicos na escala, pediatra e clínico geral. No entanto, logo após a triagem, o idoso começou a passar mal, caiu próximo à porta e morreu.
Revoltada com a situação, a família decidiu postar o vídeo na internet para mostrar a situação do idoso. Na gravação, a esposa do paciente tenta ajudar o marido, mas é acalmada por uma das filhas em um banco.
Nas imagens aparacem duas servidoras, uma delas de jaleco branco, se revezando na tentativa de reanimação da vítima. De acordo com o neto, uma era a balconista da unidade e a outra, uma enfermeira.
Assista ao socorro: