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Capital

Sesau faz estudo para reorganizar atendimentos nas unidades de saúde

Leonardo Rocha | 27/10/2017 10:45
O secretário Marcelo Vilela durante entrevista no Campo Grande News (Foto: Leonardo Rocha)
O secretário Marcelo Vilela durante entrevista no Campo Grande News (Foto: Leonardo Rocha)

O secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, está fazendo um estudo de gestão nas unidades de saúde de emergência e atenção básica, para equilibrar o número de funcionários, de acordo com a demanda de cada local. A intenção é reorganizar os atendimentos, para oferecer melhor serviço para população.

"Buscamos informações das unidades sobre plantões e produtividade, para fazer uma reorganização da gestão, porque tem lugares com muita demanda e poucos funcionários, assim como o contrário, então nada melhor do que harmonizar e organizar o trabalho", disse o secretário, ao Campo Grande News.

Vilela ressaltou que este "diagnóstico" da gestão d saúde, não é apenas análise mensal e sim de até seis meses. "Temos uma sala de situação, onde fazemos avaliação dos dados e informações, junto com a equipe técnica, por exemplo, estamos com um estudo em andamento sobre as unidades de atenção básica".

Demanda - Ele citou que a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino tem uma alta demanda, por isso baseado nesta avaliação, precisou ampliar o atendimento. "Muitas vezes quando buscamos tais informações, somos mal interpretados de que pode se reduzir funcionários e atendimentos, trata-se apenas desta análise".

O secretário revelou que é atendido em média, nas unidades de urgência, 4,3 mil pacientes por dia, que chegam a 137,5 mil por mês. "No levantamento que fizemos dos oito primeiros meses (janeiro a agosto) foram 1,1 milhão atendimentos, o que nos leva a questionar a demanda, já que são 650 mil usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) na cidade".

Também ponderou que este diagnóstico se trata de uma "gestão clínica" da saúde em Campo Grande. "Nós precisamos avaliar estes números até para realizar o devido planejamento. Sabemos que a gestão em saúde é complexa, porque envolve outros setores, como a questão financeira do município".

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