Sete empreiteiras estão no páreo de R$ 17 milhões para asfaltar Santa Luzia
Recursos são do governo federal, por meio do PAC 2, e do governo estadual para obras do complexo Vila Nasser Etapa A
Sete empreiteiras estão habilitadas e disputam licitação de R$ 17 milhões para obras de asfalto e drenagem na Vila Santa Luzia, região norte de Campo Grande. O objetivo da Prefeitura é concluir obras que foram deixadas pelo caminho. O projeto faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal.
Estão habilitadas a Construtora Tripolo, a DMP Construções, a Anfer Construções e Comércio, a Coplan Construções e Planejamentos Indústria e Comércio, a Engepar Engenharia, a Construtora Industrial São Luiz e a Equipe Pavimentação. A Teccon Construção e Pavimentação foi deixada de fora.
Esta obra integra a chamada Etapa A do complexo Vila Nasser, com R$ 11,9 milhões do governo federal e contrapartida de R$ 5,1 milhões do governo do estado. O complexo abrange o loteamento Dona Dedé, Vila Cox e Vila Nasser. Nessa etapa, serão pavimentadas 22 ruas. Serão 9 quilômetros de pavimentação e recapeamento.
O projeto envolve obras de microdrenagem, drenagem, restauração de pavimento (remendos), recapeamento e pavimentação. O projeto de drenagem da água da chuva abrange 88 trechos de galerias tubulares de concreto e dois trechos de galerias retangulares. Desses 90 trechos, 71 já foram implantados na primeira fase. Todos estão inseridos na Bacia do Córrego Imbirussu.
A Prefeitura estima execução de 655 metros de drenagem e um piscinão para reter água da chuva em uma área de 5 mil metros quadrados com capacidade para segurar 10 mil metros cúbicos de água. A bacia de retenção vai segurar a enxurrada que desce da parte alta do Santa Luzia e Vila Nasser. Deste ponto, afirma, a água escoará pela rede existente até a Avenida Miguel Vieira e desembocará no Córrego Imbirussu.
Retomada - A obra estava paralisada desde 2012, foi retomada em 2017, mas acabou interrompida porque a Selco, empreiteira vencedora da primeira licitação, pediu rescisão de contrato. A Prefeitura afirma que foi preciso refazer a planilha original (feita em 2014) e promover readequações no projeto antes da nova concorrência.