Simulação de grande incêndio treina equipe de hospital no resgate a pacientes
Treinamentou ocorreu esta tarde e contou com participação de 160 profissionais
A simulação de incêndio de grandes proporções, esta tarde, fez parte de treinamento dos profissionais do hospital Unimed, na Avenida Mato Grosso. O trabalho envolveu 160 profissionais que participaram do “resgate” de 30 pacientes graves, exercício que serve de preparação para que todos tenham tranquilidade e eficiência em caso de acidente real.
O treinamento de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagens e brigadistas durou cerca de uma hora, realizado no pátio do hospital e contou com apoio da GCM (Guarda Civil Metropolitana), Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e Corpo de Bombeiros. A Avenida Mato Grosso ficou interditada no sentido Parque dos Poderes durante o trabalho.
Os “pacientes” eram retirados a partir do 5º andar do hospital. Na frente do prédio, a fumaça sinaliza a extensão da gravidade do incêndio. Para dar mais realismo, à simulação, os pacientes foram maquiados para aparentar queimadas e fraturas.
O trabalho contou com apoio dos voluntários e uso de bonecos. Alguns eram transportados de macas e outros, menos graves, eram amparados pelos profissionais em treinamento. Eles eram divididos em três classificações: verde, amarelo e vermelho.
Os casos classificados como vermelho iam para tenda específica e, de lá, transportados de ambulância. Em um dos casos, o helicóptero da CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aereo) foi usado como apoio para retirar paciente do topo do prédio e levado para outra unidade hospitalar. Próximo do local, as sirenes eram desligadas para não atrapalhar o funcionamento regular da instituição.
O coordenador do centro cirúrgico da Unimed, Rafael Oliveira, disse que a simulação ajuda a preparar a equipe do hospital para a eventualidade de incêndio real e que exija grande aparato de socorro e remoção de pacientes.
A médica anestesista Edna Teruya explicou que o cenário é feito da forma mais fidedigna possível, embora as situações são extremamente voláteis. “A ideia é fazer com que a equipe se engaje e tenha menor tempo possível”.
Entre os “feridos” resgatados estava o estagiário de fisioterapia Caio Henrique, 22 anos. Com queimadura extensa no rosto, ele foi classificado como paciente grave. “Achei importante participar, entender como funciona o procedimento grave em hospital de grande porte”, disse o estudante. Disse que foi a primeira vez que participou e estava feliz por ter pego um dos “principais papéis”.
Ao final do treinamento, três pacientes, classificados na cor vermelha, morreram.
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