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Capital

Sindicância apura caso de PM preso por suspeita de estupro

Crime ocorreu no dia 8 de agosto e PM foi afastado das atividades na corporação

Dayene Paz | 15/08/2023 10:46
Fachada da Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (Foto: arquivo / Campo Grande News)
Fachada da Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (Foto: arquivo / Campo Grande News)

A Corregedoria-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul abriu procedimento interno para apurar o caso do servidor preso suspeito de estuprar uma frentista no Jardim Noroeste, em Campo Grande. O crime ocorreu no dia 8 de agosto e a prisão do policial militar Israel Giron Arguelho Carvalho, 30 anos, foi no dia 11 após investigação da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Em nota, a PM informou que "repudia todo tipo de transgressão e ação delituosa, e aguarda o resultado das investigações conduzidas pela Polícia Civil para outras providências". O militar foi afastado do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e conduzido ao Presídio Militar Estadual.

Entenda - A vítima, de 24 anos, saiu do posto de combustíveis onde trabalha e voltava a pé para casa, quando foi abordada por um homem, que dirigia um veículo Fiat Mobi branco, no Jardim Noroeste. O suspeito estava armado e obrigou a mulher a entrar no carro. Na sequência, a levou para um local escuro e desconhecido, onde a estuprou.

Depois, o suspeito largou a vítima na rua e fugiu. A mulher conseguiu anotar a placa do veículo, ligou para o chefe do posto de combustível, informou o que havia acontecido e o rapaz chamou a PM (Polícia Militar). Os policiais foram até a residência da vítima e a orientaram a registrar boletim de ocorrência na Deam.

Investigação - De acordo com a delegada responsável pelo caso, Marianne Souza, o suspeito usou a arma da corporação para ameaçar a vítima durante o abuso. "Ela decorou a placa, as características do autor e alguns caminhos que ele fez com ela durante o crime”, disse Marianne.

Ainda conforme a delegada, o autor não usou camisinha, então o material colhido durante o exame de corpo de delito foi usado para confrontar a identidade do suspeito que foi reconhecido pela vítima. Além de análise de câmeras de segurança durante o percurso feito pelo policial militar.

Ele foi preso em casa, na região do Bairro Ana Maria do Couto, e optou por ficar em silêncio durante o depoimento. Com Israel foram encontradas a camiseta e a arma usadas no crime, assim como o Fiat Mobi branco, reconhecido pela vítima. A delegada já representou pela prisão preventiva do suspeito.

Ainda, Mariane pede que caso alguma mulher da região reconheça as características do carro e do autor procure a delegacia. Israel não tem passagens.

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