Suspeito de matar homem em bar se apresenta à polícia e é liberado
"Não houve intenção de matar", afirmou a defesa de Valdelírio Guilherme Telles à reportagem
Valdelírio Guilherme Telles, suspeito de matar Eraldo Lopes da Silva a facadas durante uma briga de bar, se apresentou à Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (18). Não havendo razões para a prisão preventiva, foi liberado.
A informação foi confirmada pelo advogado de defesa, Bruno Marques Rodrigues Aires. "Meu cliente foi interrogado pela autoridade policial e apresentou sua versão dos fatos. Temos plena convicção e seguiremos nos esforços para provar a inocência de Valdelírio".
Pelo telefone, Aires ressaltou que o suspeito agiu para se defender. "Não houve intenção de matar. O fato de ter usado uma faca para se defender foi apenas o meio de fazer cessar a violência, sem qualquer intenção de causar a morte da vítima".
Por fim, o defensor ressaltou que os eventos que resultaram na morte de Eraldo "foram uma ocorrência completamente fortuita".
Entenda o caso - Eraldo foi morto com golpes de faca na região do tórax. Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas contaram que a vítima estava em um bar na região, quando acabou discutindo e agredindo Elisângela por ciúmes. A mulher estava acompanhada de Valdelírio.
As pessoas que estavam no estabelecimento tentaram separar a confusão e a situação acabou virando uma briga generalizada. Eraldo saiu correndo do local e no trajeto foi alcançado e ferido pelo autor. Após o homicídio, a polícia recebeu denúncia anônima de que o suspeito residia na Rua Granada, no Jardim Centenário.
Os policiais foram até o endereço e encontraram apenas um veículo Fiat Uno com a chave no contato e uma faca no banco dianteiro. A faca foi apreendida e o veículo periciado. O corpo de Everaldo foi levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico.
Os policiais foram até o endereço e encontraram apenas um veículo Fiat Uno com a chave no contato e uma faca no banco dianteiro. A faca foi apreendida e o veículo periciado. O corpo de Everaldo foi levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico.
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