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Capital

"Tentei fazer massagem cardíaca", diz irmã de homem assassinado com 10 facadas

Família busca respostas para morte brutal de Ben-Hur Celestino, de 34 anos

Dayene Paz e Mirian Machado | 27/11/2021 09:06
Marcas de sangue, onde a vítima correu para pedir ajuda. (Foto: Kísie Ainoã)
Marcas de sangue, onde a vítima correu para pedir ajuda. (Foto: Kísie Ainoã)

A família ainda busca respostas para a morte brutal de Ben-Hur Celestino Caetano Acosta, 34 anos, atingido por 10 facadas na madrugada deste sábado (27), no Jardim Monumento, em Campo Grande. "Ainda tentei fazer massagem cardíaca para salvar ele", disse a irmã.

Bastante abalada, Emanuele Caetano Acosta, de 29 anos, contou que foi acordada por volta das 4h da madrugada. "Disseram que mataram meu irmão, ele estava caído na frente da casa da minha avó, falou ainda para chamar a polícia que ele estava morrendo", revela.

Emanuele foi até o local e ainda fez massagem cardíaca para tentar salvá-lo, mas sem sucesso. A irmã conta que Ben-Hur havia se separado recentemente da esposa, recebeu ameaças e acredita que isso tenha ligação com o assassinato. "Um bateu nele e outro esfaqueou", disse a mulher.

Marcas de sangue ficaram na rua. (Foto: Kísie Ainoã)
Marcas de sangue ficaram na rua. (Foto: Kísie Ainoã)

Homicídio - Ben-Hur Celestino estava em um bar, onde ele e a ex-esposa trabalhavam, quando houve uma confusão. A vítima se desentendeu com a ex, momento em que outros homens que estavam no local interferiram e houve discussão. Ben-Hur decidiu ir para casa, mas acabou sendo seguido pelos suspeitos e atingido pelas facadas na Rua Osvaldo Aranha, de acordo com o boletim de ocorrência.

Ferido, ele chegou até o portão de sua casa e pediu ajuda para a avó, que tentou socorrê-lo, mas não conseguiu e chamou a irmã de Ben-hur. Quando o socorro chegou, a irmã tentava massagem cardíaca, mas sem sucesso. Ainda, de acordo com apurado pelo Campo Grande News, a vítima teria dito: "Olha o que essa mulher fez comigo".

O boletim de ocorrência foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada), como homicídio simples e será apurado.

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